Júpiter
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Explorando o sistema solar ……
Sol
Saturno
Lua
Continua……  as luas galileanas de Júpiter Continua……  as luas galileanas de Júpiter Júpiter Distância de Júpiter ao Sol. Comparando tamanhos. Estrutura interna de Júpiter. Comparando a massa. Temperaturas máximas de Júpiter. durante o dia  durante à noite  Rotação de Júpiter. Movimento de translação de Júpiter Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 11,8 anos terrestres. O que sabemos sobre Júpiter ? A massa de 318 Terras corresponde a massa de Júpiter Terra Tamanhos e distâncias fora de escala Tamanhos e distâncias fora de escala Composição da atmosfera de Júpiter Rotação de Júpiter demora 9,9 horas terrestres. Tamanhos fora de escala A animação a seguir ilustra a diferença no período de rotação entre a Terra e Júpiter. A Terra gira uma vez a cada 24 horas, Júpiter gira mais rapidamente, levando apenas cerca de 10 horas. Isto significa que Júpiter gira aproximadamente 2,4 vezes mais rápido do que a Terra.   A medida que nos afastamos do Sol, depois de Marte encontraremos um cinturão de asteroides, imaginado por um artista na figura acima, ultrapassando esta barreira encontraremos os planetas gigantes gasosos. Júpiter, é o quinto planeta do Sistema Solar, e é o maior  tanto em diâmetro quanto em massa.  Júpiter é observável a olho nu, é o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus. Por vezes, Marte aparenta ser mais brilhante do que Júpiter. O planeta era conhecido por astrônomos de tempos antigos e era associado com as crenças mitológicas e religiosas de várias culturas. Os romanos nomearam o planeta de Júpiter, um deus de sua mitologia.    A massa de Júpiter é aproximadamente 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas que compõem o Sistema Solar, ou seriam necessárias 1300 Terra para termos um planeta Júpiter. Na formação do Sistema Solar, a maior parte da matéria que sobrou da formação do Sol formou Júpiter, conhecido como gigante gasoso. Apesar de seu enorme tamanho, Júpiter é o planeta que gira rapidamente ao redor do seu eixo de rotação, completando uma volta a cada 10 horas. Júpiter é uma bola gigante de gás, diferentemente da Terra, ele não possui uma superfície sólida. Ele é feito principalmente de gases muito leves como hidrogênio e hélio, muito semelhante ao Sol.  Na parte mais profunda do planeta, onde a pressão é muito alta ocorre a compressão do gás hidrogénio, transformando em hidrogênio líquido. Isto torna Júpiter o planeta com o maior oceano do Sistema Solar, um oceano de hidrogênio.  Acredita-se que a medida que vamos para o centro do planeta, a pressão se torna tão grande que os elétrons são arrancados dos átomos de hidrogênio, tornando o líquido eletricamente condutor. Ainda não está perfeitamente esclarecido se na região mais próxima ao centro do planeta existe um núcleo central de material sólido.  credit: NASA/ESA/STScI Cinturão de asteroides Terra Júpiter Os cientistas acreditam que o núcleo de Júpiter deve ser uma sopa espessa, muito quente constituída por ligas de ferro-níquel e materiais de composição rochosa. A temperatura estimada é de mais de 20 000 graus Celsius  Os aneis de Júpiter As duas animações a seguir, mostram o comportamento dos gases na atmosfera de Júpiter. Credit NASA Olhando Júpiter notamos que suas nuvens são coloridas formando faixas ao redor do planeta, sua atmosfera é dividida em diversas camadas. As nuvens mais visíveis são feitas de amônia e compostos de amônia, e outros produtos químicos que ainda desconhecemos proporcionando esta coloração. A rápida rotação de Júpiter,  cria tempestades e turbulências na sua atmosfera. Sua atmosfera é dividida em diversas camadas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde estas faixas se encontram.  Uma das características mais famosas de Júpiter é a Grande Mancha Vermelha. É uma tempestade gigante em movimento de rotação, assemelhando-se um furacão, girando no sentido oposto dos furacões na Terra. No seu ponto mais largo, a mancha é 3,5 vezes o diâmetro da Terra. Em Júpiter, a velocidade dos ventos variam de 300 km/h para mais de  650 km/h.  NASA/JPL/Cornell University Em nosso sistema solar, anéis planetários são encontrados em torno de todos os planetas gigantes, mostrando grande variedade. Os anéis de Júpiter são tênues e foram descobertos pela primeira vez pela sonda Voyager 1 em 1979, quando observava Júpiter e o Sol. Eles são tão fracos e tênues, que eles só são visíveis quando vistos por trás de Júpiter e são iluminados pelo Sol, ou diretamente vistos no infravermelho onde eles brilham de maneira muito fraca.  Os anéis de Saturno estão repletos de grandes pedaços de gelo e rocha, os de Júpiter são compostos de pequenas partículas de poeira. No início de sua missão a Júpiter, a sonda Galileu fez observações que forneceram a confirmação de como os anéis de Júpiter foram formados. A região dos anéis é formada com pequenas particulas e coincide com a órbita das suas pequenas luas: os dois anéis chamados de Gossamer estão na região por onde se deslocam as luas Amalteia e Tebe e o anel principal está na região das luas Adrasteia e Métis.  Por que Júpiter tem anéis?   Os cientistas desconfiavam há algum tempo que a poeira do anel principal tinha como origem as luas Adrasteia e Metis que formam o anel principal, mas não tinham certeza da origem dos anéis Gossamer. Os anéis de Júpiter são formados a partir de partículas de poeira arremessadas por impactos de micrometeoritos nas pequenas luas internas que foram capturadas por Júpiter.  Imagine que um pequeno meteorito atinja a superfície da pequena lua Adrasteia, no choque ele vaporiza e lança a poeira na órbita de Júpiter.  Se os impactos sobre as luas forem grandes, então haverá uma grande quantidade de poeira lançada, e pela ação da gravidade ela retornará para a superfície da Lua. Os anéis para continuarem existindo devem ser constantemente reabastecidos com esta poeira vinda das luas.   A foto acima é um eclipse do sol por Júpiter, como visto da sonda americana Galileu. Pequenas partículas de poeira elevados na atmosfera de Júpiter, bem como as partículas de poeira que compõem os anéis, pode ser visto pela luz solar refletida. Crédito de imagem: NASA, JPL, o Projeto Galileo, (NOAO), J. Burns (Cornell) et al.  Uma vista em corte do sistema de anéis de Júpiter e as pequenas luas que ajudam na sua existência. Neste esquema mostramos os quatro componentes principais dos anéis: Anéis Gossamer, anel principal e Halo. Para simplificar, Metis e Adrasteia são retratados compartilhando suas órbitas. Como os astrônomos estudam Júpiter? Tempestades em Júpiter Grande Mancha Vermelha de Júpiter - JPL / NASA Astrônomos estão usando o telescópio Hubble para estudar auroras de Júpiter, um impressionante espetáculo de luz nos polos do maior planeta do Sistema Solar. Júpiter é mais conhecido por suas tempestades coloridas, sendo a mais famosa a Grande Mancha Vermelha, agora os astrônomos estão interessados em outro fenômeno que ocorre no planeta, usando os equipamentos do Hubble. As extraordinárias imagens mostradas nas novas observações são conhecidas como auroras. Elas são criadas quando as partículas de alta energia entram na atmosfera de um planeta perto seus polos magnéticos, e colidem com átomos de gás.  Além de produzir belas imagens, este projeto científico, visa determinar como as auroras de Júpiter se comportam, com as diferentes condições do vento solar, uma corrente de partículas carregadas que são ejetadas do Sol. A sonda Juno da NASA que está atualmente em órbita do planeta, também ajudará os cientistas a entenderem melhor as auroras que ocorrem em Júpiter. O telescópio Hubble está observando e medindo as auroras em Júpiter, enquanto Juno medirá as propriedades da energia solar, uma colaboração perfeita entre um telescópio e uma sonda espacial. Para verificar como ocorre as mudanças nas auroras, o telescópio Hubble está observando Júpiter quase que diariamente e durante vários meses. Usando uma série de imagens feitas, é possível para os cientistas criar vídeos que mostram o movimento das auroras, que cobrem áreas maiores que a da Terra. As auroras não são apenas enormes em tamanho, mas elas também são centenas de vezes mais energéticas do que as auroras na Terra. E, ao contrário daquelas que ocorrem na Terra, elas nunca cessam. Na Terra, as auroras mais intensas são causadas ​​por tempestades solares, quando as partículas carregadas provenientes do Sol atingem a atmosfera superior, excitando os gases, provocando a emissão de luz vermelha, verde e roxo. Júpiter tem uma fonte adicional para as suas auroras. O seu forte campo magnético, funciona como garras gigantes com as partículas carregadas do seu entorno. Isso inclui não apenas as partículas carregadas provenientes do vento solar, mas também as partículas lançadas ao espaço por sua lua Io, conhecida por seus inúmeros vulcões.  As auroras de Júpiter Credit: NASA, ESA, J. Nichols (University of Leicester), and G. Bacon (STScI) O  vídeo abaixo  ilustra as auroras em Júpiter Inicialmente os astrônomos usaram telescópios na Terra para observar Júpiter. De 1979 a 2007, oito naves espaciais passaram por  Júpiter: Pioneer 10, Pioneer-Saturn, Voyager 1, Voyager 2, Ulysses, Galileo, Cassini e New Horizons. As naves  Ulysses, Cassini e New Horizons são missões que passaram por Júpiter, no entanto o seu objetivo final era outros planetas e locais mais distantes no sistema solar. Essas missões estudaram a atmosfera, as luas e os anéis de Júpiter. Nestas missões foram obtidas imagens bem próximas do planeta. Atualmente os astrônomos também utilizam o Telescópio Espacial Hubble que está em órbita da Terra. Na mitologia greco romana, Júpiter usava um véu de nuvens para esconder seu comportamento perverso. Sua esposa a deusa Juno, foi capaz de espreitar por entre as nuvens e revelar a verdadeira natureza de Júpiter. O objetivo da sonda Juno, que atingiu Júpiter no dia 4 de julho de 2016, será também olhar sob as nuvens do planeta para desvendar quem é este planeta, ajudando-nos a compreender a sua estrutura e  sua história. Juno será a sonda que irá orbitar o mais próximo possivel de Júpiter do que qualquer outra nave espacial.   Dados da Missão: Lançamento - 05 de agosto de 2011 Júpiter chegada - julho 2016 Sonda irá orbitar Júpiter durante 20 meses (37 órbitas) Fim da missão  - fevereiro 2018