Vênus
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Explorando o sistema solar ……
Sol
Saturno
Lua
Distância de Vênus ao Sol. Comparando tamanhos. Estrutura interna de Vênus. Comparando a massa. Temperaturas máximas de Vênus. Rotação de Vênus. O tempo de rotação de Vênus  é de 243,7 dias terrestres. Movimento de translação de Vênus Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 224,7 dias terrestres. A massa de 1,2 Vênus corresponde a massa da Terra.  O que sabemos sobre Vênus ? Terra Vênus Visão da superfície de Vênus, imaginada por um artista. Credito ESA Vênus é o segundo planeta do nosso Sistema Solar. É o planeta mais próximo da Terra e o segundo corpo celeste mais brilhante do nosso céu noturno, só a Lua é mais brilhante. O brilho de Vênus é provocado pelas suas nuvens, que refletem a luz recebida do Sol e é refletida. Ao observarmos Vênus com um telescópio, veremos que ele possui fases, assim como a Lua. Essa deslumbrante beleza do planeta durante as noites explicaria o motivo do seu nome. Vênus é a deusa da mitologia romana do amor e da beleza. Mesmo estando tão próximo da Terra, Vênus é um planeta com alguns mistérios. A superfície é escondida por uma camada de gases aquecidos, venenosos para os seres humanos, composta principalmente de dióxido de carbono. A única forma encontrada para “enxergar” a sua superfície foi a utilização de radares que pudessem “ver” através das nuvens de Vênus. As nuvens amareladas são feitas de enxofre e ácido sulfúrico. Veja a seguir uma animação mostrando a camada de nuvens e a superfície de Vênus.   Vênus é extremamente quente, para chegar à sua superfície, seria necessário passar por nuvens de ácido sulfúrico, ventos com a força de furacões e relâmpagos.  Em sua superfície, teríamos a sensação de um dia bastante nublado, muito mais que um dia nublado como conhecemos aqui na Terra.  As nuvens de Vênus funcionam como a parede de uma estufa, que tem por finalidade “manter” o calor, tornando a superfície extremamente quente. Em Vênus aquilo que chamamos de efeito estufa, ocorre em toda a sua superfície, podendo a temperatura pode chegar a 482 ºC, bem maior que a de Mercúrio.     Imagem da sonda russa Venera 13, pousada na superfície de Vênus. A sonda Venera 13 manteve-se ativa na superfície por 2 horas e 7  minutos, tempo suficiente para obter 14 imagens em Março de 1982. O vulcão SAPAS é uma elevação com 4 km acima da superfície venusiana. A região ocupada pelo vulcão possui 400 quilômetros de lado e 1,5 quilômetros de altura, e está localizado na região conhecida como Atla Regio. Seu pico possui uma altitude de 4,5 quilômetros acima elevação média do planeta.SAPAS, segundo a mitologia fenícia,  é o nome de uma deusa.  Crédito de imagem: NASA / JPL  Composição da atmosfera de Vênus. Atmosfera de Vênus é tão “pesada” que a pressão em sua superfície é tão alta quanto a do fundo de um oceano na Terra. As sondas espaciais que foram enviadas para Vênus, são feitas de metal, não resistiram após algumas horas que pousaram em sua superfície. Copyright ESA Os raios provenientes do Sol passam através da atmosfera venusiana, aquecendo a superfície do planeta. À medida que o calor sobe vindo da superfície aquecida a espessa camada de nuvens não permite a sua saída, criando o efeito estufa. Raios Solares Tamanhos fora de escala Tamanhos fora de escala Nesta imagem, vemos três crateras, Howe, Danilova e Aglaonice, são crateras de impacto, da superfície de Vênus.  A cratera Howe é uma cratera com um diâmetro de 37,3 km, que aparece centralizada na parte inferior da imagem. A cratera Danilova, possui um um diâmetro de 47,6 km, podendo ser vista acima à esquerda de Howe na imagem. Aglaonice, com diâmetro de 62,7 km, é mostrado à direita de Danilova. Crédito de imagem: NASA / JPL A superfície de Vênus. Na superfície de Vênus, dificilmente encontraremos crateras menores do que 1,5 km a 2 km de diâmetro, este fato se deve que os meteoros menores ao passar pela densa atmosfera de Vênus acabam queimando-se e não atingindo a superfície.  A maior parte da superfície venusiana parece ter sido formada por atividade vulcânica. Vênus tem um número de vulcões várias vezes superior ao da Terra e possui 167 enormes vulcões que têm mais de 100 km de diâmetro. Restos de lavas vulcânicas produziu sobre a superfície longos e sinuosos canais, que se estendem por centenas de quilômetros.  Vênus possui duas grandes áreas montanhosas: Ishtar e  Aphrodite. A Terra de Ishtar, com o tamanho aproximado da Austrália, possui a maior montanha de Vênus, Montes Maxwell que possui 11 km de altura. A Terra de  Aphrodite, com o tamanho aproximado da América do Sul, abrangendo o equador e estendendo-se por quase 10.000 quilômetros.  A maior parte dos acidentes geográficos venusianos recebe o nome de mulheres históricas e mitológicas. Exceções são os montes Maxwell, em homenagem a James Clerk Maxwell, e as regiões altas Alpha Regio, Beta Regio e Ovda Regio.  Na imagem ao lado vemos os Montes Maxwell, a montanha mais alta do planeta, possuindo uma elevação de 11,5 km e é parte de uma série de cadeias de montanhas. A borda ocidental do monte Maxwell, mostrado nesta imagem, eleva-se acentuadamente em  5 km acima das planícies adjacentes.  A imagem possui uma largura de 300 km.  Crédito de imagem: NASA / JPL O Trânsito de Vênus. Como Mercúrio, Vênus pode ser visto passando periodicamente diante de toda a face do Sol. Apesar do diâmetro de Vênus ser mais de três vezes maior que o da Lua, o planeta aparece bem menor durante o trânsito e viaja bem mais lentamente sobre a face do Sol, devido a sua maior distância em relação à Terra. O tempo da passagem é medido em horas; a ocorrência de 2012 teve a duração de 6 horas e 40 minutos. O fenômeno tem historicamente grande importância científica, já que foi usado para se chegar às primeiras estimativas realistas do tamanho do Sistema Solar. As observações de 1639, combinadas com o princípio da paralaxe, permitiram uma estimativa da distância entre o Sol e a Terra mais precisa do que qualquer outra até aquela época.  Esses "trânsitos" de Vênus ocorrem  em pares separados por 8 anos, e depois voltam a ocorrer em longos intervalos de 121,5 e 105,5 anos.  Sequência de imagens feitas pela sonda  Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA que estuda processos do Sol que afetam diretamente a vida na Terra. Esta imagem mostra a trajetória de Vênus passando diante do Sol. Source: NASA/SDO - June 2012 Este vídeo é um conjunto de imagens feitos pela sonda SDO em 2012 registrando o trânsito de Vênus. Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/SDO Neste século, em 8 de Junho de 2004 e 6 de junho de 2012, os astrônomos em todo o mundo assistiram a passagem de Vênus diante do Sol.  O trânsito de 2012 trouxe para os cientistas um número de outras oportunidades de pesquisa, particularmente no refinamento de técnicas a serem utilizadas na busca de exoplanetas, ou seja, planetas que estão em órbita de outras estrelas. No dia 5 de Junho de 2012, a sonda da Nasa, SDO obteve imagens de alta resolução mostrando o trânsito de Vênus diante do Sol. A sonda americana, Solar Dynamics Observatory (SDO), tem por objetivo estudar processos do Sol que afetam diretamente a vida na Terra.  A figura abaixo esquematiza os registros científicos na Europa, mostrando a sequência em que este fenômeno ocorreu e também os próximos previstos.