A ilustração da hipótese do impacto gigante que acredita-se ter formado
a Lua.
Credit: NASA/JPL-Caltech
A
lua
da
Terra
ao
longo
de
milhares
de
anos
serviu
como
um
marcador
de
tempo,
ou
se
quisermos
um
relógio
sempre
presente
no
nosso
céu.
Sua
influência
sobre
os
ciclos
da
Terra,
como
por
exemplo
as
marés,
foi
observado
e
registrado
por
várias
culturas
em
diferentes
épocas
da
nossa
civilização.
Da
Terra,
vemos
sempre
a
mesma
face
da
lua
porque
ela
gira
em
seu
eixo
na
mesma
velocidade
com
que
gira
ao
redor
da
Terra
(ou
seja,
ela
está
em
rotação
síncrona
com
a
Terra).
O que sabemos sobre a Lua?
O
vídeo
acima,
mostra
como
provavelmente,
foi
a
evolução
da
lua,
num
período
que
durou
milhões
de
anos.
Quando
observamos
a
lua
vemos
regiões
mais
claras
e
mais
escuras,
as
áreas
claras
são
conhecidas
como
as
terras
altas,
por
sua
vez
as
escuras,
são
chamadas
de
mares,
estas,
são
bacias
de
impacto
que
foram
preenchidas
com
lava
vulcânica
entre
4,2
e
1,2
bilhões
de anos atrás.
Essas
áreas
claras
e
escuras
representam
rochas
de
diferente
composição
e
idades,
que
fornecem
evidências
de
como
o
início
da
crosta
pode
ter
cristalizado
a
partir
de
um
oceano
de
magma
lunar.
As
crateras,
que
estão
sendo
preservadas
por
bilhões
de
anos,
fornecem
o
histórico de impactos na superfície lunar.
A evolução da lua.
As
áreas
escuras
na
superfície
da
Lua
são
chamadas
de
mares.
Os
mares
da
Lua
são
planícies
vulcânicas
feitas
de
um
tipo
de
rocha
conhecida como basalto.
Por
volta
de
100
milhões
de
anos
a
maior
parte
do
"oceano
de
magma"
foi
se
cristalizando,
com
rochas
menos
densas
flutuando
para
cima
e
formando
a
crosta
lunar.
Desde
o
tempo
em
que
havia
atividade
vulcânica,
a
lua
é
um
corpo
árido
e
sem
vida,
mantendo-se
assim
sem
sofrer
alterações.
Não
há
uma
atmosfera,
que
poderia
impedir
os
impactos
de
asteroides,
meteoros
que
atingem
a
superfície.
Ao
longo
de
bilhões
de
anos,
a
superfície
foi
recebendo
uma
infinidade
de
rochas
que
variam
de
todos
os
tamanhos.
Quase
toda
a
lua
é
coberta
por
uma
pilha
de
escombros
de
cor
cinza-carvão,
poeira
e
detritos
rochosos
chamado
de
regolito
lunar.
Regolito
é
uma
camada
solta
de
material
heterogêneo
e
superficial
que
cobre
uma
rocha
sólida.
Ele
inclui
poeira,
solo,
rocha
quebrada
e
outros
materiais
correlatos
e
está
presente
na
Terra,
na
Lua,
em
Marte,
em
alguns
asteroides
e
outros
planetas
terrestres
e
luas.
Na
Lua,
o
regolito
que
cobre
a
superfície
deve-se
à
erosão
cósmica,
dito
comumente
como
atomização
ou
meteorização
das
rochas
pela
brusca
variação
de
temperatura,
choque
com
outros meteoritos ou outros processos físicos.
Na imagem podemos ver as terras altas, com uma cor clara e seus
respectivos nomes em latin.
A
lua
foi
visitada
pela
primeira
vez
pela
nave
soviética
Luna
1
e
Luna
2
,
em
1959,
em
seguida
os
americanos
também enviaram naves a lua.
Para
poder
realizar
o
objetivo
de
conseguir
levar
o
homem
na
Lua
os
americanos
realizaram
três
missões
diferentes.
O
primeiro
programa
foi
denominada
Rangers
(1961-
1965).
O
Programa
Ranger,
foi
constituído
por
uma
série
de
missões
espaciais
não
tripuladas.
O
objetivo
das
missões,
era
obter
imagens
da
superfície
da
Lua
com
detalhes.
O
segudo
programa
Lunar
Orbiter
(1966-1967)
mapeou
a
superfície
para
encontrar
locais
de
desembarque
e
por
último
o
programa
Surveyors
(1966-1968
)
para
verificar
se era possivel um pouso suave na lua.
A exploração da lua.
Estes
nomes
foram
dados
por
Galileu
Galilei
quando
observou
a
lua
pela
primeira
vez
com
uma
luneta.
No
entanto
tudo
indica
que
a
ideia
de
utilizar
os
nomes
terras
altas
e
mares
tenha
surgido
na
antiga
Grécia, muito antes da invenção da luneta e os telescópios.
Crédito de imagem: NASA
Author- Alexander Mokletsov
LUNA 1
LUNA 2
NSSDCA/COSPAR ID: 1959-014A
O programa Apollo
O
primeiro
pouso
humano
na
Lua
foi
em
20
de
julho
de
1969.
Durante
as
missões
Apollo
de
1969-1972,
12
astronautas
americanos
caminharam
pela
superfície
lunar
e
também
foi
utilizado
um
Veículo
Lunar
para
poder
se
deslocar
pela
superfície
estudando
a
mecânica
dos
solos,
meteoros,
campos
magnéticos,
e
o
vento
solar.
Os
astronautas
do
projeto
Apollo,
trouxeram
para
a Terra, 382 quilos de rochas do solo lunar para estudo.
A estrutura interna da lua.
Muito
parecido
com
a
Terra,
a
Lua
tem
uma
estrutura
que
inclui
um
núcleo
interno,
um
núcleo
externo,
um
manto
e
uma
crosta.
O
núcleo
é
uma
esfera
rica
em
ferro
e
sólido
que
mede
240
km,
e
é
rodeado
por
um
núcleo
exterior
que
é
composto
principalmente
por
ferro
líquido
e
que
possui
um
raio
aproximado
de
300
km.
Ao
redor
do
núcleo
encontramos
uma
camada
limite
com
material
parcialmente fundido com um raio de 500 km.
A
Lua
é
o
segundo
satélite
mais
denso
no
sistema
solar
depois
de
Io
(lua
de
Júpiter).
No
entanto,
o
núcleo
interno
da
lua
é
pequeno,
aproximadamente
20%
do
seu
raio
total.
Sua
composição
é
provavelmente
uma
liga
de
ferro
metálico
com
uma
pequena
quantidade
de
enxofre
e
níquel.
A
presença
de
água
também
foi
confirmado
na
Lua,
a
maior
parte
está
localizado
nos
pólos
em
crateras
permanentemente
sombreadas,
e
possivelmente
também
em
reservatórios
localizados
sob
a
superfície
lunar.
Núcleo interno
Núcleo externo
Manto
Crosta
Por que a Lua muda sua aparência ?
A
Lua,
nosso
satélite
natural
não
possui
luz
própria,
de
forma
que
a
parte
iluminada
que
nós
vemos
da
Terra
ocorre pela reflexão da luz solar.
O
lado
da
lua
que
está
de
frente
para
o
Sol
está
sempre
iluminado, por ser um corpo aproximadamente esférico.
A
parte
iluminada
que
podemos
ver
da
Terra
muda
sua
forma
continuamente,
provocado
pelo
movimento
da
lua. Dizemos então que a Lua possui “fases".
Como nós do hemisfério sul vemos a lua à noite durante a passagem
de um mês.
Desenho
de
Galileu,
onde
retrata
as
fases
da Lua em 1610.
O que são crateras de impacto?
Darryl E. Waller -Ames Research Center, Moffett Field, Califórnia
As
crateras
de
impacto,
são
um
fenômeno
comum
e
universal
em
todos
os
planetas
e
satélites.
No
entanto,
nós
ainda
não
entendemos
completamente
este
complicado
processo.
A
Lua
é
uma
das
melhores
bibliotecas
de
crateras
de
impacto
em
nosso
sistema
solar,
isto
se
deve
ao
fato
que
a
sua
superfície
não
é
modificada
por
intemperismo
atmosférica
ou
erosão
da
água.
Desta
forma,
as
crateras
lunares
permanecem
intactas.
Na
imagem
acima
é
da
cratera
Giordano
Bruno,
foi
feita
pela
nave
Lunar
Reconnaissance
Orbiter
(LRO),
que
sobrevoa a Lua fazendo imagens de alta resolução.
impacto do meteorito
Rocha e meteorito fundidos
material
jogado
na
superfície
material ejetado
Autor: Luis María Benítez - adaptado
Uma
cratera
de
impacto
é
formada
quando
um
objeto
como
um
asteroide
ou
meteorito
se
choca
contra
a
superfície
de
um
objeto
sólido
maior
como
um
planeta
ou
uma
lua.
Para
formar
uma
cratera
de
impacto,
este
objeto
precisa
estar
viajando
em
alta
velocidade,
milhares de quilômetros por hora!
Quando
um
corpo,
como
a
Lua,
recebe
um
meteorito
com
uma
grande
velocidade,
por
causa
do
choque,
forma
a
cratera.
No
choque
o
meteorito
vaporiza
e
cria
enormes
ondas
de
choque
através
do
solo
que
derrete
a
rocha
no
local
e
em
seguida
recristaliza
a
rocha.
Tudo
o
que
resta
é
um
buraco
circular
no
solo
e
algumas
rochas
fragmentadas!
A
Lua
é
o
único
satélite
natural
da
Terra
e
o
quinto
maior
do
Sistema
Solar.
Entre
os
satélites
cuja
densidade
é
conhecida,
a
Lua
é
o
segundo
mais
denso,
atrás
de
Io.
Estima-se
que
a
formação
da
Lua
tenha
ocorrido
há
cerca
de
4,5
bilhões
de
anos,
relativamente
pouco
tempo
após
a
formação
da
Terra.
Embora
no
passado
tenham
sido
propostas
várias
hipóteses
para
a
sua
origem,
a
explicação
mais
consensual
atualmente
é
a
de
que
a
Lua
tenha
se
formado
a
partir
dos
detritos
de
um
impacto
de
proporções
gigantescas
entre
a
Terra
e
um
outro
corpo
do tamanho de Marte.
A
cratera
Giordano
Bruno
é
uma
cratera
grande
e
recente,
o
que
significa
que
o
impacto
que
a
criou
tenha
ocorrido
nos
últimos
milhares
de
anos.
A
cratera
possui
aproximadamente
22
quilômetros
de
diâmetro
e
profundidade
de
2500
m.
Na
segunda
imagem
que
se
parece
com
o
fundo
de
um
lago
seco
e
rachado,
na
verdade
é
a
imagem
do
fundo
da
cratera.
Estas
características
possibilitam
os
cientistas
afirmarem
que
com
o
impacto,
houve
o
derretimento
da
rocha
e
em
seguida
sua
solidificação,
dando
o
formato
característico
das
crateras
de
impacto.
Créditos:
NASA
/
Goddard / Arizona State University
Apollo 15
Apollo 16
Apollo 17
NASA
NASA
NASA
Apollo 12
Apollo 14
NASA
NASA
NASA
Apollo 13
Apollo 11
NASA
NASA
Boa
parte
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