Neste
video
vemos
a
simulação
das
luas
de
Plutão
em
seu
movimento ao redor do planeta anão.Credito - NASA.gov Video
O que sabemos sobre Plutão?
A
história
da
descoberta
de
Plutão
começa
com
Percival
Lowell,
fundador
do
Observatório
Lowell,
em
Flagstaff,
Arizona.
Lowell
estava
obcecado
com
a
ideia
da
existência
de
um
“planeta
X”
além
de
Netuno.
Ele
acreditava
que
poderia
ser
detectado
a
partir
do
efeito
provocado
na
órbita
de
Netuno.
Afinal,
o
planeta
Netuno
foi
descoberto
em
1846
por
provocar
irregularidades
na
órbita
de
Urano.
Astrônomos
acreditavam
que
a
influência
gravitacional
sobre
o
planeta
desconhecido
em
Urano
e
Netuno
poderia
ser
usado
para
calcular
onde
no
céu
ele
poderia
ser
encontrado,
Lowell
morreu
sem
encontrar o “planeta X”.
Em
18
de
fevereiro
de
1930,
depois
de
cerca
de
um
ano
de
observações,
Tombaugh
descobriu
um
possível
objeto
em
movimento
em
fotografias,
eraum
pequeno
ponto
de
luz movendo-se lentamente entre as estrelas.
Descoberta de Plutão.
A
maior
lua
de
Plutão
é
Caronte,
cujo
tamanho
é
metade
do
planeta
anão,
que
foi
descoberta
em
1978.
Comparada
com
Plutão,
Caronte
é
grande,formando
um
sistema binário.
A distância entre eles é de 19 640 km.
A
órbita
de
Caronte
em
torno
de
Plutão
leva
6,4
dias
terrestres,
e
a
rotação
de
Plutão
leva
6,4
dias
terrestres.
Este
movimento
resulta
que
Caronte
e
Plutão
estão
sempre
voltados
com
a
mesma
face,
um
para
o
outro,
dizemos que é uma
rotação sincronizada.
Plutão
e
Caronte
são
pequenos
e
tão
distantes,
que
sua
observação é extremamente difícel.
Em
2005,
cientistas
fotografando
Plutão
com
o
Telescópio
Espacial
Hubble,
realizando
os
preparativos
para
o
envio
da
sonda
New
Horizons,
encontraram
duas
pequenas
luas
que
orbitam
no
mesmo
plano
que
Caronte.
Estas
luas,
Nix
e
Hidra,
estão
aproximadamente
entre
duas
a
três
vezes
mais
distantes
que
Plutão
à
Caronte.
Em
2011
e
2012,
os
cientistas
usando
o
telescópio
Hubble
detectaram
mais
duas
luas
que
em
2013,
receberam o nome de Cérbero e Estige.
Distância de Plutão ao Sol.
Estrutura interna de Plutão.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Plutão.
durante o dia
durante à noite
Rotação de Plutão.
Plutão
demora
aproximadamente
6,4
dias
terrestres para completar uma volta.
Movimento de translação de Plutão
Duração
do
movimento
de
translação
ao
redor
do
Sol
é
de
248
anos
terrestres.
A massa de 450 Plutões corresponde a massa da Terra
Terra
Plutão
Composição da atmosfera de Plutão
Movimento entre Plutão e sua lua Caronte
crédito- Stephanie Hoover
As Luas conhecidas de Plutão.
Source: NASA/JHUAPL/SwR
Comparando tamanhos.
A
sua
órbita
é
bastante
elíptica,
e
Plutão
leva
248
anos
terrestres
para
completar
uma
volta.
Em
relação
ao
Sol,
à
máxima
distância
que
pode
ter
é
de
aproximadamente
49
unidades
astronômicas
(ua).
Uma
ua
é
a
distância
média
entre a Terra e o Sol.
No
período
em
que
Plutão
está
mais
próximo
do
Sol
(periélio),
sua
superfície
gelada
recebendo
mais
calor
que
de
costume
sublima,
que
é
quando
o
gelo
passa
diretamente
para
o
estado
gasoso,
provocando
o
surgimento de uma fina atmosfera.
Plutão
torna-se
muito
mais
frio,
durante
o
período
em
que
na
sua
órbita
está
mais
afastado
do
Sol
(Afélio).
Durante
este
período,
a
maior
parte
da
atmosfera
do
planeta
se
congela
e
cai
na
forma
de
neve
sobre
a
superfície.
Plutão
é
classificado
como
um
planeta
anão
e
também
é
membro
de
um
grupo
de
corpos
celestes
que
orbitam
em
uma
região
que
vai
além
da
órbita
de
Netuno,
chamado
de
Cinturão
Kuiper.
Esta
região
tão
distante
está
repleta
de
milhares
de
“mundos
gelados”,
de
pequenas
dimensões,
que
se
formaram
no
início
da
história
do
nosso
sistema
solar.
Estes
corpos
rochosos
gelados
são
chamados
de
objetos
do
Cinturão
de
Kuiper
ou
objetos
transnetunianos.
Plutão
é
pequeno,
aproximadamente
dois
terços
do
diâmetro
da
nossa
Lua.
Provavelmente,
possui
um
núcleo
rochoso
rodeado
por
um
manto
de
gelo
de
água
e
uma
capa
externa
de
gelo
de
metano
e
nitrogênio
formando
sua
superfície.
Devido
ao
seu
tamanho
e
densidade
muito
baixos,
a
massa
de
Plutão
é
aproximadamente
um
sexto
da
nossa
Lua.
Plutão
é
mais
maciço
que
Ceres,
o
planeta
anão
que
reside
no
cinturão
de
asteroides
entre
Marte
e
Júpiter.
Localização de Plutão.
Conhecendo a superfície de Plutão.
Figura
ilustrativa
da
chegada
da
nave
New
Horizons
à
Plutão
-
2015
-
crédito NASA - JPL
Os
resultados
obtidos
pela
missão
New
Horizons,
além
de
modificar
dados
relativos
a
Plutão,
trouxe
informações
sobre
sua
superfície
que
apresenta
crateras
com
260
km
de
diâmetro,
muitas
delas,
incluem
escarpas
e
vales
tão
longos
podendo
ter
600
km
de
comprimento.
Também
foram encontradas montanhas de 3 000 metros.
A
equipe
científica
concluiu
que
as
montanhas
são
cobertas
por
uma
camada
de
"água
gelada”
sobre
uma
formação
rochosa.
G
ases
se
congelam
na
superfície
de
Plutão
a
temperaturas
muito
baixas,
aproximadamente
-
235
ºC,
incluindo
nitrogênio,
monóxido
de
carbono
e
metano.
As
partes
escuras
que
observamos
na
superfície
parecem
ser
resíduos
de
carbono
devido
às
moléculas
conhecidas
como
tolina.
Esta
é
uma
molécula
formada
pela
ação
de
radiação
ultravioleta
solar
em
compostos
orgânicos
simples
como
metano
e
etano.
Tolinas
têm
cor
vermelha
ou
marrom
e
não
são
achadas
naturalmente
na
Terra
atual,
mas
são
abundantes
em
corpos
gelados
no
Sistema
Solar
externo.
Acredita-se
também
que
elas
são
um dos precursores químicos da vida na Terra.
Vídeo mostrando o sobrevoo da sonda News Horizons sobre Plutão.
Crédito: NASA / JHUAPL / SwRI
As luas de Plutão.
Boa
parte
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Caronte
também
é
notável
por
seu
tamanho
em
relação
a
Plutão,
Caronte
é
cerca
de
metade
do
tamanho
de
Plutão.
Isso
faz
de
Caronte
o
maior
satélite
em
relação
ao
seu
planeta
no
Sistema
Solar.
Na
verdade,
Plutão
e
Caronte
são
frequentemente
referidos
como
um
sistema
de
dupla
planeta,
porque
o
centro
de
massa
do
sistema
não
está
dentro
de
Plutão,
mas
em
algum
ponto
no
espaço
entre
Plutão
e
Caronte.
Esta
situação
leva
ao
tipo
de
movimento
mostrado
na
animação.