O que sabemos sobre o Sol ?
O
Sol
possui
muitos
nomes
em
muitas
culturas.
Os
antigos
gregos
chamaram
de
Hélios
e
os
antigos
romanos
chamaram
Sol,
sendo
que
ambos
derivam
do
mesmo significado.
O
Sol
é
a
estrela
mais
próxima
da
Terra,
a
uma
distância
média
de
nosso
planeta
de
149.60
milhões
de
quilómetros.
Esta
distância
é
conhecida
como
uma
unidade
astronômica
(abreviado
UA),
e
define
a
escala
para
medir
distâncias
em
todo
o
sistema
solar.
O
Sol,
uma
enorme
esfera
de
gás
ionizado,
em
sua
maioria,
é
responsável
pela
vida
na
Terra.
A
conexão
e
as
interações
entre
o
Sol
e
a
Terra
produzem
as
estações
do
ano,
as
correntes
oceânicas,
o
tempo
e
o
clima.
É
o
centro do nosso sistema solar.
O
Sol
é
tão
grande,
que
seria
necessário
um
milhão
de
Terras para obter o tamanho do Sol.
Com
instrumentos
especiais,
conhecidos
como
espectrógrafos
sabemos
que
o
Sol
é
feito
quase
que
inteiramente
de
dois
gases,
hidrogênio
e
hélio.
A
temperatura
na
sua
superfície
é
de
cerca
de
5
500
°C,
isto
quer
dizer
que
sua
temperatura
é
20
vezes
maior
do
que
um
forno,
você
tem
na
sua
cozinha.
Na
região
central,
a
temperatura
sobe
para
aproximadamente
15
milhões
de
graus
Celsius
e
o
gás
é
comprimido
de
tal
forma
que
sua
densidade
seria
10
vezes
maior
que
a
do
chumbo.
As
temperaturas
e
pressões
são
tão
elevadas,
que
o
Sol
se
transforma
num
reator
nuclear,
onde
o
hidrogênio
é
convertido
em
hélio.
Ao
mesmo
tempo,
grandes
quantidades
de
radiação
são
produzidas.
Toda
esta
energia
sai
do
centro
e
vai
à
superfície
na
forma
de
luz
visível, infravermelho, ultravioleta e raios-X.
A
cada
hora,
o
Sol
ejeta
um
bilhão
de
toneladas
de
gás
no
espaço
a
uma
velocidade
de
até
2
milhões
de
km
por
hora.
Mesmo
assim,
o
Sol
é
tão
grande
que
ele
pode continuar a queimar por bilhões de anos.
A
cada
11
anos
o
Sol
passa
por
um
momento
em
que
ele
se
torna
mais
ativo.
Nesses
momentos,
o
número
de
manchas
escuras
em
sua
superfície
aumenta.
No
auge
do
ciclo
das
manchas
solares,
ocorre
um
aumento
das
tempestades
solares.
Durante
este
período,
muitas
explosões
e
ejeções
de
massa
coronal
explodem
bilhões
de
toneladas
de
material
que
são
lançadas
ao
espaço
em
altas
velocidades.
Estas
tempestades
solares
vêm
em
direção
à
Terra,
produzindo
uma
série
de
efeitos
graves
no
nosso
cotidiano.
Elas
podem
causar
cortes
de
energia,
danificar
satélites,
afetar
as
comunicações
e
sistemas
de
navegação.
Elas
também
causam as auroras na Terra .
Este
vídeo
nos
dá
uma
ideia
de
como
é
o
comportamento
de
uma
mancha solar.
O Sol para efeito de estudo é dividido em algumas regiões,
como mostra a ilustração:
1. Núcleo
2. Zona de radiação
3. Zona de convecção
4. Fotosfera
5. Cromosfera
6. Coroa
7. Mancha solar
8. Grânulos
9. Proeminência solar
https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Splette
Anel
coronal
-
Esta
imagem
feita
com
luz
ultravioleta
pela
sonda
TRACE,
mostra
este
e
outros
traços
que
indicam
que
a
maior
parte
do
aquecimento
ocorre
abaixo
da
coroa
perto
da
base
dos
anéis
à
medida
que
emergem
da
superfície
e
retornam
à
superfície
solar.
Estes
laços
coronais
quentes
se
estendem
por
30
ou
mais
vezes
o
diâmetro do planeta Terra.
Transition
Region
and
Coronal
Explorer
(TRACE)
é
um
telescópio
espacial
da
NASA
criado
para
investigar
as
relações
entre
os
campos
magnéticos
e
as
estruturas
associadas
de
plasma
no
Sol,
com
imagens
de
alta
resolução,
da
observação
da
fotosfera
e
da
região
de transição até a coroa solar. Crédito de imagem : NASA
Esta
imagem
ultravioleta,
mostra
os
brilhantes
arcos
de
incandescência
do
gás
que
flui
ao
redor
das
manchas
solares.
Fonte:
GSFC
As atividades que ocorrem no Sol, de alguma forma
impactam o nosso planeta e a sociedade humana de
diferentes maneiras.
O clima terrestre, a concentração de ozônio na
estratosfera, a resistência encontrada pelos satélites em
órbita, dependem das variações na radiação emitida
pelo Sol. Astronautas, passageiros de companhias aéreas
e circuitos elétricos dos satélites, estão todos vulneráveis
as partículas energéticas produzidas nas explosões
solares e nas ejeções de massa coronal.
A energia elétrica que é levada para nossas casas e
empresas, as comunicações e sistemas de navegação
podem ser interrompidas por tempestades
geomagnéticas impulsionadas por explosões de energia
dos ventos solares.
O Sol é uma estrela ativa.
O
Observatório
Solar
Dynamics
(SDO)
foi
projetado
para
estudar
o
comportamento
do
Sol
como
nenhum
outro
projeto
espacial
na
história
da
NASA.
Câmaras
fotográficas
que
se
encontram
a
bordo
da
sonda
SDO,
fotografam
em
alta
velocidade
as
erupções
solares
e
outras atividades magnéticas.
Os
equipamentos
da
sonda
SDO
não
estudam
somente
a
superfície
solar,
sensores
especiais
observam
camadas
internas
do
Sol,
responsáveis
pelas
atividades
desta
estrela.
Assim
a
SDO,
com
seus
equipamentos,
nos
dará
pistas
vitais
para
entender
o
ciclo
solar
e
ajudar os cientistas a prever as atividades do Sol.
O
estudo
dos
mecanismos
que
provocam
a
variabilidade
solar,
fornecerá
as
ferramentas
e
conhecimento
científico
que
nos
permitirão
melhorar
a
qualidade
das
previsões
das
atividades
solares.
Possibilitará
também,
a
discussão
sobre
várias
questões
chaves
da
ciência,
que
derivam
do
nosso
pequeno
conhecimento
de
fundamentos
físicos,
que
ocasionam
a
variabilidade
do
Sol.
Estes
resultados
poderão
nos
ajudar
na
modelagem,
quantificação
e
talvez
previsão
do
comportamento
variável
do
Sol.
Assim,
poderemos
discutir
sobre
as
questões
científicas
e
problemas
que
surgem
da
radiação
solar,
suas
partículas, e a emissão do plasma magnetizado.
SDO
observa
a
dinâmica
do
Sol
para
aumentar
a
nossa
compreensão
sobre
os
motivos
que
provocam
a
variabilidade
solar.
Ao
estudar
como
a
energia
é
armazenada
e
liberada
na
atmosfera
do
Sol,
de
onde
vem
esta
energia,
como
é
o
interior
do
Solpara
que
possamos
melhorar a previsão do "clima espacial".
Boa
parte
das
imagens
utilizadas
neste
site
pertencem
a
terceiros,
que
gentilmente
permitiram
sua
utilização,
assim
sendo
não
podemos
autorizar a utilização das imagens deste site.
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Radiação UV - energia invisível
Radiação
UV
(ultravioleta)
é
uma
parte
invisível
da
energia
do
Sol.
Existem
diferentes
tipos
de
raios
ultravioletas
com
base
no
seu
comprimento
de
onda.
Dois
tipos
que
atingem
a
Terra
são
UVA
e
UVB.
Os
raios
UVA
atingem
partes
mais
profundas
da
pele,
causando
rugas
e
envelhecimento
da
pele.
Os
raios
UVB
causam
queimaduras e bolhas na pele.
Efeitos de radiação UV
A
luz
solar
é
a
fonte
de
toda
a
vida
na
Terra.
Ele
ilumina
a
Terra
e
dá
a
energia
solar
para
as
plantas
e
animais
que
vivem.
Também
auxilia
na
produção
de
vitamina
D
nas
células
da
pele.
Esta
vitamina
é
essencial
para
o
crescimento e desenvolvimento de ossos sadios.
Os
médicos
dizem
que
uma
pequena
quantidade
(10
-
15
minutos
por
dia)
de
exposição
ao
sol
é
bom
para
a
saúde,
mas
uma
superexposição
pode
levar
a
uma
série
de
problemas
graves
de
saúde,
incluindo
melanoma
maligno,
outros
cânceres
de
pele,
cataratas,
enfraquecimento
do
sistema
imunológico,
e
o
envelhecimento
prematuro
da
pele.
Com
a
proteção
da
camada
de
ozônio
reduzida,
existe
um
aumento
nos
níveis de radiação UV que atingem a superfície da Terra.
Fatores que influenciam a radiação UV
•
Hora
do
dia:
Por
volta
do
meio
dia
o
Sol
está
mais
alto no céu, e a radiação UV é mais intensa.
•
Época
do
ano:
O
sol
é
mais
intenso
no
verão,
um
pouco
melhor
na
primavera
e
no
outono,
e
no
inverno
possui
uma
intensidade
menor.
Os
raios
UV
são
também
refletidos
pela
areia
e
água,
mesmo
no
inverno,
exposição
excessiva
ao
Sol
pode
ocorrer
porque
a
neve
e
o
gelo
refletem
uma
grande quantidade de radiação UV.
•
As
condições
meteorológicas:
É
verdade
que
há
menos
radiação
UV
em
um
dia
nublado,
mas
as
nuvens
não
podem
absorver
cem
por
cento
dos
raios nocivos.
•
Latitude:
Geralmente,
quanto
mais
longe
do
equador, menor a quantidade de radiação UV.
•
Altitude:
A
quantidade
de
radiação
UV
aumenta
significativamente
com
a
altitude,
porque
há
menos atmosfera para absorver a radiação UV.
•
Condições
da
camada
de
ozônio:
A
camada
de
ozônio
proporciona
uma
melhor
proteção
para
a
radiação
UV
e
a
espessura
da
camada
de
ozônio
varia conforme a estação do ano e a latitude.
Cuidados que devemos ter com o Sol.
Esta
imagem
procura
nos
dar
uma
ideia
do
impacto
de
uma
tempestade
solar
o
escudo
magnético
da
Terra.
E
rupções
solares
e
ejeções
de
massa
coronal
pode
desativar
satélites,
prejudicar
a
transmisão
de
energia
elétrica
e
perturbar
as
comunicações.
Crédito:
A
Guide
to
the
Mission
and
Purpose
of
NASA’s
Solar
Dynamics
Observatory
Em
junho
de
2003,
a
Terra
foi
atingida
por
um
grande
fluxo
de
vento
solar.
Rajadas
de
vento
solar
sacudiram
o
campo
magnético
da
Terra
e
provocaram
auroras
brilhantes
durante
alguns
dias.
Este
fenômeno,
no
hemisfério
sul
é
chamado
de
aurora
austral,
nome
dado
por
James
Cook,
uma
referência
direta
ao
fato
de
estar
ao
Sul,
no
hemisfério
norte
Galileo
chamou
de
aurora
boreal.
Nesta
animação
vemos
as
chamadas aurora austral.
Fonte: NASA Goddard Space Flight Center
Esta
imagem
ultravioleta,
mostra
os
brilhantes
arcos
de
incandescência
do
gás
que
flui
ao
redor
das
manchas
solares.
Fonte:
GSFC
Imagem
da
lua
em
trânsito
através
do
sol,
feita
pela
sonda
SDO.
A sonda Solar Dynamics Observatory da NASA.