Saturno
Boa parte das imagens utilizadas neste site pertencem a terceiros, que gentilmente permitiram sua utilização, assim sendo não podemos autorizar a utilização das imagens deste site. © CIÊNCIA-CULTURA.COM - Responsável - Ricardo Pante
Continua……  as luas de Saturno Continua……  as luas de Saturno
Terra
Distância de Saturno ao Sol.
Comparando tamanhos.
Estrutura interna de Saturno.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Saturno.
O tempo de duração de uma rotação de Saturno leva 10,6 horas.
Movimento de translação de Saturno
Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 29,5 anos terrestres.
A massa de Saturno corresponde a aproximadamente 95 massas da Terras
O que sabemos sobre Saturno ?
Composição da atmosfera de Saturno .
Tamanhos fora de escala
Tamanhos fora de escala
Esta animação mostra 'uma mancha luminosa' na atmosfera de Saturno, visualizada com auxílio do raio infravermelho. Este fenômeno ocorreu durante uma grande tempestade em Saturno, entre janeiro de 2011 a março de 2012. O infravermelho realça as partes de um corpo com temperatura mais elevada. Neste caso, está realçando as nuvens da tempestade com altas temperaturas.
Muito do que sabemos sobre Saturno veio da missão da NASA- ESA Cassini-Huygens. A sonda Cassini está em órbita ao redor do planeta desde julho de 2004. Ela tem explorado as luas de Saturno, especialmente a lua Titã que possui o tamanho de um planeta. Foram obtidas imagens detalhadas e outros dados sobre as tempestades que ocorrem no planeta, seus anéis e seu campo magnético.
Esta imagem espetacular, realizada pela missão Cassini da NASA destaca as tempestades no polo norte de Saturno. O centro desta tempestade como um violento furacão foi realçada com a cor vermelho escuro. Um segundo vórtice menor pode ser visto no canto inferior direito da imagem. Os anéis de Saturno aparecem em azul claro no canto superior direito.
NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
Imagens feitas pela sonda Cassini da NASA, mostram o nascimento e a evolução de uma colossal tempestade, que tomou parte da face norte de Saturno durante quase um ano. A sequência de imagens mostra o surgimento da tempestade como um ponto minúsculo em uma única imagem, o seu crescimento, até tornar-se uma tempestade tão grande que cercou completamente o hemisfério norte do planeta. No mesmo dia em que as câmeras de alta resolução da Cassini, capturaram as primeiras imagens da tempestade, instrumentos de rádio e de ondas de plasma da Cassini detectaram a atividade elétrica da tempestade. Ela surgiu com uma pequena mancha no hemisfério norte e propagou-se ao redor do planeta, cobrindo uma área de 5 bilhões de quilômetros quadrados. Esta tempestade é uma única tempestade que se alastrou continuamente impactando quase um quinto de todo o hemisfério norte.
Esta figura foi criada para ilustrar a constituição dos anéis de Saturno. O planeta pode ser visto ao fundo. As partículas em azul, são compostas principalmente de pedaços gelo. Elas se aglomeram, formando os anéis e estão em constante mudança de seu formato.
NASA/JPL/University of Colorado
Uma das características notáveis do planeta Saturno é o proeminente sistema de anéis planetários ao seu redor. De fato, seu sistema de anéis é o maior, mais massivo, brilhante e complexo de todo o Sistema Solar. No início de 1980, as duas sondas americanas Voyager, revelaram que os anéis de Saturno são feitos principalmente de gelo e água. O sistema de anéis de Saturno se estende por centenas de milhares de quilômetros do planeta, no entanto, segundo estimativas, a altura vertical não ultrapassa 150 m nos anéis principais. A massa do sistema de anéis é difícil de se estimar, pois não causa efeitos gravitacionais significativos que possam ser medidos por sondas espaciais. Vistos através do telescópio, dois anéis mostram-se mais brilhantes, o Anel B, mais interno, e o Anel A, separados por uma lacuna conhecida como Divisão de Cassini. No entanto, a visita de sondas espaciais revelou uma intrincada estrutura de anéis mais finos e opacos. Eles são feitos de milhões de pequenos pedaços de gelo e rocha. Os pedaços podem ser tão pequenos quanto um grão de açúcar ou tão grandes quanto uma casa. Os cientistas acreditam que os anéis se formaram a partir da desintegração de cometas que passaram próximo ao planeta ou da destruição de um grande satélite natural.
O que sabemos sobre os anéis de Saturno ?
Saturno é o sexto planeta do nosso Sistema Solar, ele desperta muita curiosidade e admiração pela beleza dos seus anéis. Saturno é também o segundo maior planeta do nosso sistema solar. Saturno era o mais distante dos cinco planetas conhecidos na antiguidade. Em 1610, o astrônomo italiano Galileu Galilei foi o primeiro a olhar para Saturno através de um telescópio. Para sua surpresa, ele viu um par de objetos em ambos os lados do planeta. Ele esboçou-os como esferas separadas, pensando que Saturno era formado por três corpos. Continuando suas observações ao longo dos próximos anos, Galileu chamou os corpos laterais como braços ou punhos ligados a Saturno. Na figura a seguir vemos os desenhos feitos por Galileu.
Em 1659, o astrônomo holandês Christiaan Huygens, usando um telescópio mais poderoso do que Galileu, propôs que Saturno era cercado por um anel fino e liso. Em 1675, o astrônomo Jean- Dominique Cassini descobriu uma "divisão" entre o que agora são chamados os anéis A e B. Sabe-se agora que a influência gravitacional da lua de Saturno Mimas, é responsável pela Divisão de Cassini, que é de 4.800 km de largura. Veja a divisão de Cassine na figura abaixo, é uma região entre os anéis de Saturno.
1610 1616 1623
Crédito de imagem:NASA / JPL / Space Science Institute
Assim como a atmosfera dos demais gigantes gasosos, a atmosfera de Saturno é composta primariamente por hidrogênio (96%) e hélio (3%), além de pequenas quantidades de metano (0,45%) e amônia (0,01%) e traços de outros hidrocarbonetos. No entanto percebe-se que a abundância de hélio é consideravelmente menor em relação a Júpiter, apesar de seus tamanhos consideráveis, o que é atribuído ao fato de que o hélio, por ser mais pesado, afundou para as camadas internas do planeta, tornando a atmosfera excepcionalmente rica em hidrogênio. Quando queremos dar detalhes sobre os chamados gigantes gasosos, os números são extremamente grandes, principalmente se queremos compara-los com a Terra. Seriam necessárias 764 Terras para formar o volume de Saturno, apesar deste tamanho, por ser um gigante de gás, sua massa é apenas 95 vezes maior do que a de nosso planeta. Uma rotação completa desta enorme “bola de gás” ocorre em apenas 10 horas, enquanto a Terra necessita de 24 horas. Por girar tão rápido, a região do equador de Saturno, possui um formato abaulado, parecido com o de uma bola achatada nos polos. Uma pessoa - ou nave espacial - caindo por entre as nuvens geladas, seria esmagada pela alta pressão à medida que entramos em sua atmosfera. A pressão é aquele desconforto que sentimos quando mergulhamos em uma piscina funda. Saturno é tão poderoso que comprime os gases tornando-os líquidos. Mesmo uma nave espacial de metal seria esmagada se tentasse entrar em sua atmosfera. Na região do equador de Saturno, na atmosfera superior os ventos atingem a velocidade de 500 m/s (1800 km/h). Estes ventos velozes, combinados com o calor que sobe do interior do planeta resulta na coloração de faixas amarela e dourado na atmosfera. Veja a figura abaixo.
Image Credit: NASA/JPL/Space Science Institute
Rotação de Saturno.
Tamanhos fora de escala
Image Credit: NASA/JPL/University of Colorado
Image Credit: NASA/JPL-Caltech/GSFC/SSI/ESO/IRTF/ESA
PRINCIPAL PRINCIPAL FÍSICA NO  MÉDIO FÍSICA NO  MÉDIO ASTRONOMIA ASTRONOMIA SALA DE  LEITURA SALA DE  LEITURA
Explorando o sistema solar ……
Sol
Saturno
Lua
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Continua……  as luas de Saturno Continua……  as luas de Saturno
O que sabemos sobre Saturno ?
Esta animação mostra 'uma mancha luminosa' na atmosfera de Saturno, visualizada com auxílio do raio infravermelho. Este fenômeno ocorreu durante uma grande tempestade em Saturno, entre janeiro de 2011 a março de 2012. O infravermelho realça as partes de um corpo com temperatura mais elevada. Neste caso, está realçando as nuvens da tempestade com altas temperaturas.
Imagens feitas pela sonda Cassini da NASA, mostram o nascimento e a evolução de uma colossal tempestade, que tomou parte da face norte de Saturno durante quase um ano. A sequência de imagens mostra o surgimento da tempestade como um ponto minúsculo em uma única imagem, o seu crescimento, até tornar-se uma tempestade tão grande que cercou completamente o hemisfério norte do planeta. No mesmo dia em que as câmeras de alta resolução da Cassini, capturaram as primeiras imagens da tempestade, instrumentos de rádio e de ondas de plasma da Cassini detectaram a atividade elétrica da tempestade. Ela surgiu com uma pequena mancha no hemisfério norte e propagou-se ao redor do planeta, cobrindo uma área de 5 bilhões de quilômetros quadrados. Esta tempestade é uma única tempestade que se alastrou continuamente impactando quase um quinto de todo o hemisfério norte.
Esta figura foi criada para ilustrar a constituição dos anéis de Saturno. O planeta pode ser visto ao fundo. As partículas em azul, são compostas principalmente de pedaços gelo. Elas se aglomeram, formando os anéis e estão em constante mudança de seu formato.
NASA/JPL/University of Colorado
Uma das características notáveis do planeta Saturno é o proeminente sistema de anéis planetários ao seu redor. De fato, seu sistema de anéis é o maior, mais massivo, brilhante e complexo de todo o Sistema Solar. No início de 1980, as duas sondas americanas Voyager, revelaram que os anéis de Saturno são feitos principalmente de gelo e água. O sistema de anéis de Saturno se estende por centenas de milhares de quilômetros do planeta, no entanto, segundo estimativas, a altura vertical não ultrapassa 150 m nos anéis principais. A massa do sistema de anéis é difícil de se estimar, pois não causa efeitos gravitacionais significativos que possam ser medidos por sondas espaciais. Vistos através do telescópio, dois anéis mostram-se mais brilhantes, o Anel B, mais interno, e o Anel A, separados por uma lacuna conhecida como Divisão de Cassini. No entanto, a visita de sondas espaciais revelou uma intrincada estrutura de anéis mais finos e opacos. Eles são feitos de milhões de pequenos pedaços de gelo e rocha. Os pedaços podem ser tão pequenos quanto um grão de açúcar ou tão grandes quanto uma casa. Os cientistas acreditam que os anéis se formaram a partir da desintegração de cometas que passaram próximo ao planeta ou da destruição de um grande satélite natural.
O que sabemos sobre os anéis de Saturno ?
Saturno é o sexto planeta do nosso Sistema Solar, ele desperta muita curiosidade e admiração pela beleza dos seus anéis. Saturno é também o segundo maior planeta do nosso sistema solar. Saturno era o mais distante dos cinco planetas conhecidos na antiguidade. Em 1610, o astrônomo italiano Galileu Galilei foi o primeiro a olhar para Saturno através de um telescópio. Para sua surpresa, ele viu um par de objetos em ambos os lados do planeta. Ele esboçou-os como esferas separadas, pensando que Saturno era formado por três corpos. Continuando suas observações ao longo dos próximos anos, Galileu chamou os corpos laterais como braços ou punhos ligados a Saturno. Na figura a seguir vemos os desenhos feitos por Galileu.
1610 1616 1623
Muito do que sabemos sobre Saturno veio da missão da NASA-ESA Cassini-Huygens. A sonda Cassini está em órbita ao redor do planeta desde julho de 2004. Ela tem explorado as luas de Saturno, especialmente a lua Titã que possui o tamanho de um planeta. Foram obtidas imagens detalhadas e outros dados sobre as tempestades que ocorrem no planeta, seus anéis e seu campo magnético.
Esta imagem espetacular, realizada pela missão Cassini da NASA destaca as tempestades no polo norte de Saturno. O centro desta tempestade como um violento furacão foi realçada com a cor vermelho escuro. Um segundo vórtice menor pode ser visto no canto inferior direito da imagem. Os anéis de Saturno aparecem em azul claro no canto superior direito.
NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
Em 1659, o astrônomo holandês Christiaan Huygens, usando um telescópio mais poderoso do que Galileu, propôs que Saturno era cercado por um anel fino e liso. Em 1675, o astrônomo Jean-Dominique Cassini descobriu uma "divisão" entre o que agora são chamados os anéis A e B. Sabe-se agora que a influência gravitacional da lua de Saturno Mimas, é responsável pela Divisão de Cassini, que é de 4.800 km de largura. Veja a divisão de Cassine na figura abaixo, é uma região entre os anéis de Saturno.
Crédito de imagem:NASA / JPL / Space Science Institute
Assim como a atmosfera dos demais gigantes gasosos, a atmosfera de Saturno é composta primariamente por hidrogênio (96%) e hélio (3%), além de pequenas quantidades de metano (0,45%) e amônia (0,01%) e traços de outros hidrocarbonetos. No entanto percebe-se que a abundância de hélio é consideravelmente menor em relação a Júpiter, apesar de seus tamanhos consideráveis, o que é atribuído ao fato de que o hélio, por ser mais pesado, afundou para as camadas internas do planeta, tornando a atmosfera excepcionalmente rica em hidrogênio. Quando queremos dar detalhes sobre os chamados gigantes gasosos, os números são extremamente grandes, principalmente se queremos compara-los com a Terra. Seriam necessárias 764 Terras para formar o volume de Saturno, apesar deste tamanho, por ser um gigante de gás, sua massa é apenas 95 vezes maior do que a de nosso planeta. Uma rotação completa desta enorme “bola de gás” ocorre em apenas 10 horas, enquanto a Terra necessita de 24 horas. Por girar tão rápido, a região do equador de Saturno, possui um formato abaulado, parecido com o de uma bola achatada nos polos. Uma pessoa - ou nave espacial - caindo por entre as nuvens geladas, seria esmagada pela alta pressão à medida que entramos em sua atmosfera. A pressão é aquele desconforto que sentimos quando mergulhamos em uma piscina funda. Saturno é tão poderoso que comprime os gases tornando-os líquidos. Mesmo uma nave espacial de metal seria esmagada se tentasse entrar em sua atmosfera. Na região do equador de Saturno, na atmosfera superior os ventos atingem a velocidade de 500 m/s (1800 km/h). Estes ventos velozes, combinados com o calor que sobe do interior do planeta resulta na coloração de faixas amarela e dourado na atmosfera. Veja a figura abaixo.
Image Credit: NASA/JPL/Space Science Institute
Image Credit: NASA/JPL/University of Colorado
Image Credit: NASA/JPL-Caltech/GSFC/SSI/ESO/IRTF/ESA
Distância de Saturno ao Sol.
Comparando tamanhos.
Estrutura interna de Saturno.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Saturno.
O tempo de duração de uma rotação de Saturno leva 10,6 horas.
Movimento de translação de Saturno
A massa de Saturno corresponde a aproximadamente 95 massas da Terras
Tamanhos fora de escala
Rotação de Saturno.
Tamanhos fora de escala
Tamanhos e distâncias fora de escala
Unidade astronômica - ua = 149 597 870 700 metros (aproximada- mente a distância média da Terra ao Sol).
Composição da atmosfera de Saturno .
Saturno
Terra
Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 29,5 anos terrestres.
Boa parte das imagens utilizadas neste site pertencem a terceiros, que gentilmente permitiram sua utilização, assim sendo não podemos autorizar a utilização das imagens deste site. © CIÊNCIA-CULTURA.COM - Responsável - Ricardo Pante
Sol
Lua
Saturno
The images comprise thermal data collected by NASA/ESA/ASI’s Cassini spacecraft, ESO’s Very Large Telescope and NASA’s Infrared Telescope Facility. Credits: ESA–C. Carreau
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