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© CIÊNCIA-CULTURA.COM - Responsável - Ricardo Pante
Distância de Vênus ao Sol.
Comparando tamanhos.
Estrutura interna de Vênus.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Vênus.
Rotação de Vênus
.
O
tempo
de
rotação
de
Vênus
é
de
243,7 dias terrestres.
Movimento de translação de Vênus
Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 224,7 dias terrestres.
A massa de 1,2 Vênus corresponde a massa da Terra.
O que sabemos sobre Vênus ?
Terra
Vênus
Visão da superfície de Vênus, imaginada por um artista. Credito ESA
Vênus
é
o
segundo
planeta
do
nosso
Sistema
Solar.
É
o
planeta
mais
próximo
da
Terra
e
o
segundo
corpo
celeste
mais
brilhante
do
nosso
céu
noturno,
só
a
Lua
é
mais
brilhante.
O
brilho
de
Vênus
é
provocado
pelas
suas
nuvens,
que
refletem
a
luz
recebida
do
Sol
e
é
refletida.
Ao
observarmos
Vênus
com
um
telescópio,
veremos
que
ele
possui
fases,
assim
como
a
Lua.
Essa
deslumbrante
beleza
do
planeta
durante
as
noites
explicaria
o
motivo
do
seu
nome.
Vênus
é
a
deusa
da
mitologia
romana
do
amor
e
da
beleza.
Mesmo
estando
tão
próximo
da
Terra,
Vênus
é
um
planeta
com
alguns
mistérios.
A
superfície
é
escondida
por
uma
camada
de
gases
aquecidos,
venenosos
para
os
seres
humanos,
composta
principalmente
de
dióxido
de
carbono.
A
única
forma
encontrada
para
“enxergar”
a
sua
superfície
foi
a
utilização
de
radares
que
pudessem
“ver”
através das nuvens de Vênus.
As
nuvens
amareladas
são
feitas
de
enxofre
e
ácido
sulfúrico.
Veja
a
seguir
uma
animação
mostrando
a
camada
de
nuvens
e
a superfície de Vênus.
Vênus
é
extremamente
quente,
para
chegar
à
sua
superfície,
seria
necessário
passar
por
nuvens
de
ácido
sulfúrico,
ventos
com a força de furacões e relâmpagos.
Em
sua
superfície,
teríamos
a
sensação
de
um
dia
bastante
nublado,
muito
mais
que
um
dia
nublado
como
conhecemos
aqui na Terra.
As
nuvens
de
Vênus
funcionam
como
a
parede
de
uma
estufa,
que
tem
por
finalidade
“manter”
o
calor,
tornando
a
superfície
extremamente
quente.
Em
Vênus
aquilo
que
chamamos
de
efeito
estufa,
ocorre
em
toda
a
sua
superfície,
podendo
a
temperatura
pode
chegar
a
482
ºC,
bem
maior
que
a
de
Mercúrio.
Imagem
da
sonda
russa
Venera
13,
pousada
na
superfície
de
Vênus.
A
sonda
Venera
13
manteve-se
ativa
na
superfície
por
2
horas
e
7
minutos,
tempo
suficiente para obter 14 imagens em Março de 1982.
O
vulcão
SAPAS
é
uma
elevação
com
4
km
acima
da
superfície
venusiana.
A
região
ocupada
pelo
vulcão
possui
400
quilômetros
de
lado
e
1,5
quilômetros
de
altura,
e
está
localizado
na
região
conhecida
como
Atla
Regio.
Seu
pico
possui
uma
altitude
de
4,5
quilômetros
acima
elevação
média
do planeta.
S
APAS, segundo a mitologia fenícia, é o nome de uma deusa.
Crédito de imagem: NASA / JPL
Composição da atmosfera de Vênus.
Atmosfera
de
Vênus
é
tão
“pesada”
que
a
pressão
em
sua
superfície
é
tão
alta
quanto
a
do
fundo
de
um
oceano
na
Terra.
As
sondas
espaciais
que
foram
enviadas
para
Vênus,
são
feitas
de
metal,
não
resistiram
após
algumas
horas
que
pousaram
em
sua superfície.
Copyright ESA
Os
raios
provenientes
do
Sol
passam
através
da
atmosfera
venusiana,
aquecendo
a
superfície
do
planeta.
À
medida
que
o
calor
sobe
vindo
da
superfície
aquecida
a
espessa
camada
de
nuvens
não
permite
a
sua
saída,
criando o efeito estufa.
Raios Solares
Tamanhos fora de escala
Tamanhos fora de escala
Nesta
imagem,
vemos
três
crateras,
Howe,
Danilova
e
Aglaonice,
são
crateras
de
impacto,
da
superfície
de
Vênus.
A
cratera
Howe
é
uma
cratera
com
um
diâmetro
de
37,3
km,
que
aparece
centralizada
na
parte
inferior
da
imagem.
A
cratera
Danilova,
possui
um
um
diâmetro
de
47,6
km,
podendo
ser
vista
acima
à
esquerda
de
Howe
na
imagem.
Aglaonice,
com
diâmetro
de
62,7
km, é mostrado à direita de Danilova. Crédito de imagem: NASA / JPL
A superfície de Vênus.
Na
superfície
de
Vênus,
dificilmente
encontraremos
crateras
menores
do
que
1,5
km
a
2
km
de
diâmetro,
este
fato
se
deve
que
os
meteoros
menores
ao
passar
pela
densa
atmosfera
de
Vênus
acabam
queimando-se
e
não
atingindo
a superfície.
A
maior
parte
da
superfície
venusiana
parece
ter
sido
formada
por
atividade
vulcânica.
Vênus
tem
um
número
de
vulcões
várias
vezes
superior
ao
da
Terra
e
possui
167
enormes
vulcões
que
têm
mais
de
100
km
de
diâmetro.
Restos
de
lavas
vulcânicas
produziu
sobre
a
superfície
longos
e
sinuosos
canais,
que
se
estendem por centenas de quilômetros.
Vênus
possui
duas
grandes
áreas
montanhosas:
Ishtar
e
Aphrodite.
A
Terra
de
Ishtar,
com
o
tamanho
aproximado
da
Austrália,
possui
a
maior
montanha
de
Vênus,
Montes
Maxwell
que
possui
11
km
de
altura.
A
Terra
de
Aphrodite,
com
o
tamanho
aproximado
da
América
do
Sul,
abrangendo
o
equador
e
estendendo-se por quase 10.000 quilômetros.
A
maior
parte
dos
acidentes
geográficos
venusianos
recebe
o
nome
de
mulheres
históricas
e
mitológicas.
Exceções
são
os
montes
Maxwell,
em
homenagem
a
James
Clerk
Maxwell,
e
as
regiões
altas
Alpha
Regio,
Beta
Regio
e
Ovda Regio.
Na
imagem
abaixo
vemos
os
Montes
Maxwell,
a
montanha
mais
alta
do
planeta,
possuindo
uma
elevação
de
11,5
km
e
é
parte
de
uma
série
de
cadeias
de
montanhas.
A
borda
ocidental
do
monte
Maxwell,
mostrado
nesta
imagem,
eleva-se
acentuadamente
em
5
km
acima
das
planícies
adjacentes.
A
imagem
possui uma largura de 300 km.
Crédito de imagem: NASA / JPL
O Trânsito de Vênus.
Como
Mercúrio,
Vênus
pode
ser
visto
passando
periodicamente
diante
de
toda
a
face
do
Sol.
Apesar
do
diâmetro
de
Vênus
ser
mais
de
três
vezes
maior
que
o
da
Lua,
o
planeta
aparece
bem
menor
durante
o
trânsito
e
viaja
bem
mais
lentamente
sobre
a
face
do
Sol,
devido
a
sua
maior
distância
em
relação
à
Terra.
O
tempo
da
passagem
é
medido
em
horas;
a
ocorrência
de
2012
teve
a
duração
de 6 horas e 40 minutos.
O
fenômeno
tem
historicamente
grande
importância
científica,
já
que
foi
usado
para
se
chegar
às
primeiras
estimativas
realistas
do
tamanho
do
Sistema
Solar.
As
observações
de
1639,
combinadas
com
o
princípio
da
paralaxe,
permitiram
uma
estimativa
da
distância
entre
o
Sol
e
a
Terra
mais
precisa
do
que
qualquer
outra
até aquela época.
Esses
"trânsitos"
de
Vênus
ocorrem
em
pares
separados
por
8
anos,
e
depois
voltam
a
ocorrer
em
longos
intervalos
de
121,5
e
105,5 anos.
Sequência
de
imagens
feitas
pela
sonda
Solar
Dynamics
Observatory
(SDO)
da
NASA
que
estuda
processos
do
Sol
que afetam diretamente a vida na Terra. Esta imagem mostra a trajetória de Vênus passando diante do Sol.
Source: NASA/SDO - June 2012
Este vídeo é um conjunto de imagens feitos pela sonda SDO em 2012 registrando o trânsito de Vênus.
Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/SDO
Neste
século,
em
8
de
Junho
de
2004
e
6
de
junho
de
2012,
os
astrônomos
em
todo
o
mundo
assistiram
a
passagem
de
Vênus
diante do Sol.
O
trânsito
de
2012
trouxe
para
os
cientistas
um
número
de
outras
oportunidades
de
pesquisa,
particularmente
no
refinamento
de
técnicas
a
serem
utilizadas
na
busca
de
exoplanetas
,
ou
seja,
planetas que estão em órbita de outras estrelas.
No
dia
5
de
Junho
de
2012,
a
sonda
da
Nasa,
SDO
obteve
imagens
de
alta
resolução
mostrando
o
trânsito
de
Vênus
diante
do
Sol.
A
sonda
americana,
Solar
Dynamics
Observatory
(SDO),
tem
por
objetivo
estudar
processos
do
Sol
que
afetam
diretamente
a
vida
na Terra.
A figura abaixo esquematiza os registros científicos na Europa, mostrando a sequência em que este fenômeno ocorreu e também os próximos previstos.
Explorando o sistema solar ……