Ciência e Cultura na escola
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Cinemática
Capítulo 3.1 – Cinemática vetorial 3.1 Introdução.
No video ao lado, nos mostra uma simulação do movimento da Estação espacial Internacional realizando um movimento circular ao redor da Terra, onde leva 91,34 minutos para completar uma volta com uma velocidade de 7,69 km/s. Você pode utlizar a simulação para aprender mais, acessando PHET - Gravidade e órbitas.
3.1.a Distância e deslocamento Distância e deslocamento são duas grandezas que, à primeira vista, podem parecer semelhantes, mas na Física possuem significados distintos. Distância é uma grandeza escalar que indica quanto um corpo percorreu ao longo de um trajeto, independentemente da direção ou sentido. Deslocamento , por outro lado, é uma grandeza vetorial que representa a variação da posição de um corpo ou seja, depende da posição inicial e final, bem como da direção e sentido do movimento. Vamos analisar um exemplo: imagine uma pessoa que inicia seu trajeto em um cruzamento de ruas , indicado como o ponto A (conforme mostra a figura ao lado). Essa pessoa caminha por diversas ruas e, ao final do percurso, retorna ao ponto de partida, também o ponto A. A distância percorrida é a soma de todos os trechos caminhados: d = 200 m + 400 m + 100 m + 160 m + 100 m + 240 m = 1 200 m
Portanto, a pessoa percorreu uma distância total de 1 200 metros. Contudo, como ela retornou ao ponto de origem , sua posição final é igual à posição inicial. Isso significa que não houve mudança de posição — logo, o deslocamento é igual a zero : Deslocmento = 0 m Esse exemplo deixa claro que distância e deslocamento são grandezas diferentes . A distância mede o caminho total percorrido. O deslocamento mede a mudança efetiva de posição. A distância mede o caminho total percorrido. O deslocamento mede a mudança efetiva de posição.
Em trajetórias retilíneas podemos afirmar que o módulo do deslocamento possui o mesmo valor da distância percorrida . O mesmo não ocorre em trajetórias curvelíneas. 3.1.b Exercícios Resolvidos. R1. (Fmj 2023) Uma pessoa saiu da Faculdade de Medicina, caminhou 200 m pela rua Francisco Teles, entrou à esquerda na rua Regente Feijó, onde caminhou por 250 m, entrou à direita na rua Frei Caneca, caminhou 200 m por ela e, finalmente, entrou à esquerda na rua Tibiriçá, por onde caminhou mais 50 m até o seu destino. Considerando que essas ruas são perpendiculares entre si, o vetor que representa o deslocamento dessa pessoa entre a Faculdade de Medicina e o seu destino tem módulo igual a a) 500 m. b) 550 m. c) 600 m. d) 650 m. e) 700 m. Resolução:
3.1.c Velocidade vetorial . A velocidade vetorial é uma grandeza vetorial que descreve o movimento de um corpo com base em três características fundamentais: Características da Velocidade Vetorial: Módulo (intensidade): É o valor numérico da velocidade com sua unidade, como m/s (metros por segundo) ou km/h (quilômetros por hora). Indica quão rápido o corpo se desloca. Direção: Corresponde à linha de ação do movimento (horizontal, vertical, inclinada, etc.). A direção da velocidade vetorial está associada à trajetória do objeto. Sentido: Indica para onde o corpo se move ao longo da direção. Por exemplo, pode ser da esquerda para a direita, de cima para baixo, para o norte, etc. Se o movimento ocorre no mesmo sentido da trajetória, considera-se positivo; se for no sentido oposto, negativo. Velocidade Média e Velocidade Instantânea: Velocidade média: É o deslocamento total de um objeto dividido pelo tempo total gasto. Ela dá uma visão geral do movimento. Velocidade instantânea: Esta é a velocidade de um objeto em um momento específico no tempo. Ela pode mudar conforme o objeto acelera ou desacelera. Comportamento do Vetor Velocidade em Diferentes Trajetórias A seguir, observe como a direção e o sentido do vetor velocidade se comportam em diferentes tipos de trajetórias: Trajetória retilínea: O vetor velocidade mantém direção constante. Trajetória curva: O vetor velocidade muda de direção continuamente, sempre tangente à curva em cada ponto da trajetória.
Para determinar o módulo do vetor deslocamento, o que ocorre na maioria das vezes, pode ser em um mapa ou quadriculado ou algo semelhante, o resultado acaba sendo a formação de um triângulo retângulo. É comum que o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa do triângulo retângulo. Quanto aos lados do triângulo a e b podem ser determinados pelas distâncias fornecidas na figura. Na vertical teremos dois quarteirões de 200 m cada, formando um lado onde a = 400 m, a base do triângulo é a soma de um quarteirão de 250 m com um pedaço de 50 m, sendo b = 300 m. Utilizando Pitágoras teremos:
Inicialmente devemos traçar o vetor resultante da caminhada, que tem início na Faculdade de Medicina e termina no Destino, como indica a figura ao lado. Este vetor resultante o denominamos de vetor deslcamento, que indica o deslocamento entre as duas posições, a faculdadde de Medicina e seu destino.
T4. (Insper 2019) Existem cidades no mundo cujo traçado visto de cima assemelha-se a um tabuleiro de xadrez. Considere um ciclista trafegando por uma dessas cidades, percorrendo, inicialmente, 2,0 km no sentido leste, seguindo por mais 3,0 km no sentido norte. A seguir, ele passa a se movimentar no sentido leste, percorrendo, novamente, 1,0 km e finalizando com mais 3,0 km no sentido norte. Todo esse percurso é realizado em 18 minutos. A relação percentual entre o módulo da velocidade vetorial média desenvolvida pelo ciclista e a respectiva velocidade escalar média deve ter sido mais próxima de a) 72 % b) 74 % c) 77 % d) 76 % e) 70 %
R2. (Uel 2018) Em uma brincadeira de caça ao tesouro, o mapa diz que para chegar ao local onde a arca de ouro está enterrada, deve-se, primeiramente, dar dez passos na direção norte, depois doze passos para a direção leste, em seguida, sete passos para o sul, e finalmente oito passos para oeste. A partir dessas informações, responda aos itens a seguir. a) Desenhe a trajetória descrita no mapa, usando um diagrama de vetores. b) Se um caçador de tesouro caminhasse em linha reta, desde o ponto de partida até o ponto de chegada, quantos passos ele daria? Justifique sua resposta, apresentando os cálculos envolvidos na resolução deste item. Resolução: b) A frase “caminhasse em linha reta do ponto de partida até o ponto de chegada” nos indica que devemos calcular o vetor deslocamento que tem origem no “início” e termina na posição final como indica a Figura 2. Para determinar em passos qual seria o módulo do vetor deslocamento, perceba que é possivel montar um triângulo retângulo onde o deslocamento é a hipotenusa. Esta forma nos permite constatar que um lado do triângulo vale 4 passos, e o outro três passos. Aplicando pitágoras teremos:
Vamos estudar o movimento retilíneo uniforme e o uniformemente variado. Como ficam estes movimento considerando a velocidade um vetor?
3.1.f Velocidade no movimento curvelíneo.
Para determinar a velocidade vetorial em um movimento, você precisa conhecer o vetor deslocamento e o intervalo de tempo em que o deslocamento ocorreu. Para calcular a velocidade média vetorial, temos:
3.1.d Exercícios Resolvidos R3. (Mackenzie SP) A figura em escala mostra os vetores deslocamento de uma formiga, que, saindo do ponto A, chegou ao ponto B, após 3 minutos e 20 s. O módulo do vetor velocidade média do movimento da formiga, nesse trajeto, foi de: a) 0,15 cm/s b) 0,20 cm/s c) 0,25 cm/s d) 0,30 cm/s e) 0,40 cm/s Resolução. Para determinar a velocidade vetorial em um movimento, é necessário conhecer o vetor deslocamento e o intervalo de tempo em que o deslocamento ocorreu. O Vetor deslocamento, pode ser obtido na figura fornecida pelo exercício, ele inicia na posição A e termina na posição final B . Perceba que através do quadriculado é possivel determinar o módulo do vetor deslocamento. Nestes casos o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa de um triângulo retângulo. Como cada quadrado vale 10 cm, assim os lados do triângulo valem 40 cm e 30 cm. O Intervalo de tempo que o objeto levou para se mover da sua posição inicial para a sua posição final, é D t = 3 min e 20 s = 3(60 s) + 20 s = 200 s D t = 200 s d = 50 cm
R4. (Unicamp 1996) A figura a seguir representa um mapa da cidade de Vectoria o qual indica a direção das mãos do tráfego. Devido ao congestionamento, os veículos trafegam com a velocidade média de 18 km/h. Cada quadra desta cidade mede 200 m por 200 m (do centro de uma rua ao centro de outra rua). Uma ambulância localizada em A precisa pegar um doente localizado bem no meio da quadra em B, sem andar na contramão. a) Qual o menor tempo gasto (em minutos) no percurso de A para B? b) Qual é o módulo do vetor velocidade média (em km/h) entre os pontos A e B? Resolução. a) Para determinar o tempo do percurso estamos falando do espaço percorrido, como mostra a Figura 1. b) O Vetor deslocamento, pode ser obtido na figura fornecida pelo exercício, ele inicia na posição A e termina na posição final B, como mostra a Figura 2. Perceba que através do quadriculado é possivel determinar o módulo do vetor deslocamento. Nestes casos o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa de um triângulo retângulo. Como cada quadrado vale 200 m, assim os lados do triângulo valem 400 m e 300 m.
3.1.e Testes propostos T1. (Puccamp 1998) Num bairro, onde todos os quarteirões são quadrados e as ruas paralelas distam 100 m uma da outra, um transeunte faz o percurso de P a Q pela trajetória representada no esquema a seguir. O deslocamento vetorial desse transeunte tem módulo, em metros, igual a a) 300 b) 350 c) 400 d) 500 e) 700
T2. (Unicamp 2015) Movimento browniano é o deslocamento aleatório de partículas microscópicas suspensas em um fluido, devido às colisões com moléculas do fluido em agitação térmica. A figura abaixo mostra a trajetória de uma partícula em movimento browniano em um líquido após várias colisões. Sabendo-se que os pontos negros correspondem a posições da partícula a cada 30 s, qual é o módulo da velocidade média desta partícula entre as posições A e B.
Se amarrarmos uma pedra a um pedaço de barbante e a colocarmos para girar, observaremos um movimento semelhante ao representado na figura ao lado. Enquanto o barbante não se romper, a pedra descreverá uma trajetória circular. Nesse tipo de movimento, o vetor velocidade está em constante mudança de direção. Para simplificar a análise, vamos considerar que o módulo da velocidade vetorial permanece constante durante o movimento. É importante destacar que, em movimentos curvilíneos especialmente nos circulares qualquer alteração em pelo menos uma das características do vetor velocidade (módulo, direção ou sentido) representa uma variação dessa grandeza vetorial.
No movimento circular uniforme (MCU), o vetor velocidade de um corpo muda continuamente de direção, embora seu módulo permaneça constante. Veja a seguir uma análise desse comportamento: Módulo constante: O corpo se desloca ao redor da circunferência com velocidade constante, ou seja, o valor (módulo) do vetor velocidade não se altera ao longo do tempo. Mudança de direção: Apesar de o módulo ser constante, a direção do vetor velocidade varia constantemente, pois o corpo está sempre mudando de posição ao longo da curva. Direção tangencial: Em qualquer ponto da trajetória, o vetor velocidade é tangente à circunferência. Isso significa que ele aponta na direção do movimento naquele instante, conforme ilustrado na figura. Retomando o exemplo da pedra amarrada a um barbante: enquanto o barbante estiver preso, a pedra mantém sua trajetória circular. No entanto, se o barbante se romper, a pedra será lançada na direção tangente à circunferência naquele ponto — ou seja, seguirá o caminho indicado pelo vetor velocidade no instante da ruptura.
No movimento circular uniformemente variado, o vetor velocidade sofre variações na direção e no módulo. Aqui está uma análise de como o vetor velocidade se comporta: Mudando de Direção: Conforme o objeto se move ao redor do círculo, sua direção de movimento muda, sempre apontando na direção em que o objeto está se movendo. Mudança do módulo: A velocidade do objeto está aumentando ou diminuindo a uma taxa constante. Isso significa que o módulo do vetor de velocidade também está mudando de forma constante. Velocidade crescente: se o objeto estiver acelerando, o módulo do vetor velocidade aumentará. Velocidade decrescente: se o objeto estiver desacelerando, o módulo do vetor velocidade diminuirá. Concluímos que essa mudança constante na direção e no módulo do vetor velocidade é o que faz com que o objeto se mova em um círculo com uma velocidade variável.
T5. (UCSal-BA - 1987) Uma partícula percorreu a trajetória MNPQ, representada na figura ao lado. Os instantes de passagem pelos diferentes pontos estão anotados em segundos. a)A velocidade vetorial média da partícula durante todo o percurso tem módulo, em cm/s, igual a: a) 6,0 b) 5,5 c) 4,5 d) 2,5 e) 2,0
3.1.g Aceleração na cinemática vetorial
Para entendermos o conceito de aceleração, é fundamental lembrar que o vetor velocidade possui duas características principais: módulo e direção . No movimento circular, a variação do módulo da velocidade é chamada de aceleração tangencial , enquanto a aceleração centrípeta está relacionada à mudança na direção do vetor velocidade. O vetor velocidade, nesse tipo de movimento, é sempre tangente à trajetória no ponto em que o corpo se encontra. Podemos visualizar isso na figura ao lado: o balde gira preso por uma corda ao centro da trajetória. O movimento circular ocorre enquanto a corda permanecer intacta. Caso ela se rompa, o balde seguirá em linha reta na direção tangente à trajetória naquele instante — ou seja, seguirá o vetor velocidade. A aceleração tangencial indica como o módulo da velocidade varia ao longo do tempo, ou seja, se o corpo está acelerando ou desacelerando. Esse conceito é essencial para compreender o movimento de corpos que percorrem trajetórias curvilíneas não uniformes em que a velocidade não se mantém constante . Veja, a seguir, dois exemplos que ilustram diferentes situações no movimento circular.
3.1.h Testes propostos
T3. (Uerj 2024) Durante uma ventania, uma árvore sofreu certa inclinação e, depois, retornou à posição inicial. Nesse processo, um de seus frutos foi projetado e submetido à ação exclusiva da gravidade, descrevendo um arco de parábola. Observe no esquema a trajetória do fruto e as setas I, II, III e IV, que representam possíveis vetores de velocidade resultante na altura máxima. Sabe-se que a altura máxima é alcançada pelo fruto alguns instantes após seu lançamento. Nesse caso, o vetor velocidade resultante do fruto é representado pela seguinte seta: a) I b) II c) III d) IV
T7. (Mackenzie 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial média do avião, nesse tempo, foi de a) 320 km/h b) 480 km/h c) 540 km/h d) 640 km/h e) 800 km/h
T8. (Pucpr 2004) Um ônibus percorre em 30 minutos as ruas de um bairro, de A até B, como mostra a figura ao lado. Considerando a distância entre duas ruas paralelas consecutivas igual a 100 m, analise as afirmações: I. A velocidade vetorial média nesse percurso tem módulo 1 km/h. II. O ônibus percorre 1500 m entre os pontos A e B. III. O módulo do vetor deslocamento é 500 m. IV. A velocidade vetorial média do ônibus entre A e B tem módulo 3 km/h. Estão corretas: a) I e III. b) I e IV. c) III e IV. d) I e II. e) II e III.
T9. (Ufc 2003) A figura adiante mostra o mapa de uma cidade em que as ruas retilíneas se cruzam perpendicularmente e cada quarteirão mede 100 m. Você caminha pelas ruas a partir de sua casa, na esquina A, até a casa de sua avó, na esquina B. Dali segue até sua escola, situada na esquina C. A menor distância que você caminha e a distância em linha reta entre sua casa e a escola são, respectivamente: a) 1800 m e 1400 m. b) 1600 m e 1200 m. c) 1400 m e 1000 m. d) 1200 m e 800 m. e) 1000 m e 600 m.
T6. (UCSal-BA - 1987) Uma partícula percorreu a trajetória MNPQ, representada na figura ao lado. Os instantes de passagem pelos diferentes pontos estão anotados em segundos. A velocidade vetorial média da partícula durante todo o percurso tem módulo, em cm/s, igual a: a) 6,0 b) 5,5 c) 4,5 d) 2,5; e) 2,0
T10. (ifsul 2016) Uma partícula de certa massa movimenta-se sobre um plano horizontal, realizando meia volta em uma circunferência de raio 5,00m Considerando π = 3,14, a distância percorrida e o módulo do vetor deslocamento são, respectivamente, iguais a: a) 15,7 m e 10,00 m b) 31,4 m e 10,00 m c) 15,70 m e 15,70 m d) 10,00 m e 15,70 m
T
T11. (Ufpb 2006) Um cidadão está à procura de uma festa. Ele parte de uma praça, com a informação de que o endereço procurado estaria situado a 2 km ao norte. Após chegar ao referido local, ele recebe nova informação de que deveria se deslocar 4 km para o leste. Não encontrando ainda o endereço, o cidadão pede informação a outra pessoa, que diz estar a festa acontecendo a 5 km ao sul daquele ponto. Seguindo essa dica, ele finalmente chega ao evento. Na situação descrita, o módulo do vetor deslocamento do cidadão, da praça até o destino final, é: a) 11 km b) 7 km c) 5 km d) 4 km e) 3 km
Características do vetor aceleração A aceleração centrípeta é um conceito fundamental, especialmente no estudo da dinâmica do movimento circular. Ela é a responsável por manter um objeto em uma trajetória curva, atuando continuamente no sentido do centro dessa curva. Neste momento, não entraremos em detalhes aprofundados sobre a aceleração centrípeta, pois retomaremos esse tema quando abordarmos a dinâmica do movimento circular. Entretanto, na figura abaixo, apresentamos uma situação que ilustra tanto a aceleração centrípeta quanto a aceleração tangencial. Sobre a aceleração centrípeta, podemos destacar: Direção: Sempre aponta para o centro da circunferência que o objeto percorre. Sentido: Independente do sentido do movimento (horário ou anti-horário), a aceleração centrípeta é sempre orientada para o centro da trajetória. Módulo: O valor da aceleração centrípeta depende do módulo da velocidade do objeto e do raio da curva , conforme foi demonstrado anteriormente. Perpendicular à velocidade: O vetor aceleração centrípeta é sempre perpendicular ao vetor velocidade (forma um ângulo de 90°). Isso significa que ela não altera o módulo da velocidade , mas apenas sua direção , mantendo o objeto em sua trajetória circular.
Diferença entre aceleração tangencial e centrípeta:
Outro exemplo: Após uma caminhada no Parque Previdência (posição inicial, representa- da por (s), João segue pela Rodovia Ra- poso Tavares, entra na Rua Sapetuba e depois acessa a Avenida Francisco Mo- rato, até chegar à sua residência — indicada no mapa como a posição final (s). Vamos determinar a distância percorrida e o deslocamento de João: Distância percorrida: João percorreu os seguintes tre- chos: Δs = 1 800 m + 500 m + 2 200 m Δs = 4 500 m Portanto, a distância total percor- rida por João foi de 4 500 metros.
Deslocamento: Com base na escala do mapa fornecido pelo Google , foi possível medir a distância em linha reta entre o ponto de partida (s ) e a posição final (s). O resultado foi: Deslocamento (módulo do vetor deslocamento) = 940 m Conclusão: Neste exemplo, João percorreu uma distância total de 4 500 m , mas seu deslocamento foi de apenas 940 m , pois essa é a menor distância entre o ponto inicial e o ponto final, medida em linha reta e considerando a direção e o sentido do movimento exatamente o que caracteriza um vetor deslocamento. Em resumo: Se um corpo volta ao ponto de partida , o deslocamento é zero, mesmo que a distância tenha sido grande. O deslocamento considera direção e sentido , enquanto a distância considera apenas o valor total percorrido. Exemplos de deslocamentos e distâncias percorridas
a) Inicialmente utilizando uma regua, é possivel obter a figura abaixo, onde cada trecho indica o número de pas- sos dados na caça ao tesouro como mostra a Figura 1. A rosa dos ventos foi colocada no meio da figura para orientar a direção e o sentido dos pas- sos.
R5. Considere um móvel que percorre a metade de uma pista circular de raio igual a 20,0 m em 10,0 s. Adotando-se √2 como sendo 1,4 e p igual a 3, determine para este movimento a) o espaço percorrido pelo móvel; b) o módulo do deslocamento vetorial do móvel; c) a velocidade vetorial média do móvel; d) o módulo da velocidade escalar média do móvel; Resolução.
Resposta: C
Ao desenharmos o percurso feito pelo indivíduo, caímos em uma situação em que o modulo do vetor deslocamento corresponde a hipotenusa do triângulo.

Na situação descrita, o módulo do vetor deslocamento (d) do cidadão,da praça até a festa, corresponde a menor distância entre estes dois locais. Como mostra o cálculo da hipotenusa, d = 5 km.
Resposta: A
Resposta: C
Na figura abaixo calculamos o módulo do vetor deslocamento, que se refere no texto como a "distância em linha reta". e a "menor distância que você caminha" que é a soma de todos os quarteirões que serão percorridos até o ponto C. Como na maioria dos exercícios, o deslocamento é a hipotenusa do triângulo retângulo formado pelos quarteirões da cidade.
Resposta: A
Para verificar quais itens são verdadeiros, teremos que resolver cada um deles. A figura abaixo nos mostra como é determinado o módulo do vetor deslocamento e a distância percorrida de A até B. Lembre-se quue o vetor deslocamento tem início em A e termina em B.

Verificamos que as afirmações I e III são as corretas.
Resposta: E
Para determinar a velocidade média vetorial, é necessário deteminar o módulo do vetor deslocamento (d). Seguindo a orientação do texto do exercício, a orientação nordeste -vetor a - é perpendicular com o sudeste - vetor b- formando um triângulo retângulo como mostra a figura abaixo. Neste caso o vetor deslocamento (d), será a hipotenusa do triângulo. Por pitágoras determinamos o valor de d.
Resposta: D
Para determinar a velocidade média vetorial, é necessário deteminar o módulo do vetor deslocamento (d), que tem início em M até a posição final Q, como é mostrado na figura abaixo. Para determinar a deslocamento (d) devemos procurar um outro triângulo retângulo, onde a hipotenusa é d. Por pitágoras determinamos o valor de d. O tempo vai de t = 0s até t = 2,0 s.
Resposta: B
Para determinar a velocidade média escalar, é necessário deteminar o espaço percorrido, que tem início em M, passa por N, depois P, e finalmente Q, como é mostrado na figura abaixo. Para determinar a distância de N até P, é necessário construir um triângulo retângulo para determinar o valor da hipotenusa (lado a). Em seguida somamos as distâncias do ponto M até Q. O tempo está indicado na figura, que inicia em t = 0 s até t = 2,0 s.
Resposta: B
O Vetor deslocamento, pode ser obtido na figura fornecida pelo exercício, ele inicia na posição A e termina na posição final B, como mostra a Figura. Perceba que através de um triângulo retângulo é possivel determinar o módulo do vetor deslocamento. Nestes casos o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa de um triângulo retângulo. Como cada um dos lados do triângulo valem 3 m e 6 m. Por pitágoras determinamos o módulo do vetor deslocamento
Resposta: B
Sabendo que em um movimento curvelíneo o vetor velocidade é tangente a curva, a única situação apresentada na figura é o de número II.
O Vetor deslocamento, pode ser obtido na figura fornecida pelo exercício, ele inicia na posição A e termina na posição final B, como mostra a figura abaixo. Perceba que através do quadriculado é possivel determinar o módulo do vetor deslocamento. Nestes casos o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa de um triângulo retângulo. Como cada quadrado vale 10 um, assim os lados do triângulo valem 40 um e 30 um. Por pitágoras determinamos o módulo do vetor deslocamento, em seguida determinamos o móduloda velocidade vetorial.
Resposta: D
O Vetor deslocamento, pode ser obtido na figura fornecida pelo exercício, ele inicia na posição P e termina na posição final Q, como mostra a Figura abaixo. Perceba que através do quadriculado é possivel determinar o módulo do vetor deslocamento. Nestes casos o vetor deslocamento acaba sendo a hipotenusa de um triângulo retângulo. Como cada quadrado vale 100 m, assim os lados do triângulo valem 400 m e 300 m. Por pitágoras determinamos o módulo do vetor deslocamento