Ciência e Cultura na escola
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Cinemática
3.3 Transmissão do Movimento Circular
De forma bastante simples, vamos conhecer um pouco sobre como engrenagens e polias são utilizadas na transmissão de movimento, com o objetivo de oferecer uma visão mais prática sobre o assunto. Desde a Revolução Industrial , no século XVIII, os motores começaram a substituir o trabalho humano e animal como principal fonte de “força nas máquinas”. Um dos grandes nomes dessa época foi James Watt , que buscava convencer as pessoas a adotarem sua máquina a vapor aprimorada. Para vender suas máquinas, Watt precisava de uma maneira de comparar sua eficiência com o que era mais comum na época: o trabalho realizado por cavalos. Assim, ele criou uma medida de desempenho que pudesse ser compreendida por todos , inclusive por quem não tinha conhecimento técnico sobre máquinas a vapor.
3.3.b Transmissão de movimento A transmissão de movimento entre o motor principal e os mecanismos que fazem as máquinas funcionarem está diretamente relacionada ao movimento circular . O eixo do motor gira em torno de si mesmo, e esse movimento circular precisa ser transmitido para outros componentes da máquina. Isso é feito por meio de discos, polias e engrenagens . A transferência de potência do motor para os demais sistemas pode ocorrer de diferentes maneiras. Em geral, utiliza-se uma combinação de engrenagens e discos em contato direto, ou ainda o uso de correias, correntes dentadas e sistemas de polias. Essas formas de transmissão estão presentes em uma ampla variedade de aplicações desde dispositivos simples, como relógios mecânicos e brinquedos, até sistemas robustos de alta potência e velocidade, como os usados em navios, usinas de energia, veículos industriais, entre outros. De maneira geral, podemos classificar os sistemas de transmissão de movimento em dois grandes grupos:
Os dois vídeos acima mostram duas formas de transmissão de movimento: uma por contato direto entre polias , e outra por meio de uma cinta (correia), que transfere o movimento de uma polia para outra. Embora esse tipo de transmissão - cinta (correia)- não seja o mais eficiente em termos de aproveitamento de potência pois depende fortemente da qualidade do atrito entre as superfícies em contato ele apresenta uma vantagem importante : permite transmitir movimento a certas distâncias, o que o torna útil em diversas aplicações industriais. Historicamente, as correias (ou cintas) eram fabricadas com couro cromado , e tornaram-se componentes essenciais no processo de mecanização durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra na segunda metade do século XVIII. Essa tecnologia foi fundamental para o avanço da produção industrial em larga escala. A associação entre correias e polias representava uma das maneiras mais simples e eficazes de transferir energia mecânica entre eixos. As correias de transmissão ofereciam várias vantagens: Operação silenciosa , reduzindo o ruído das máquinas; Proteção contra trancos e sobrecargas , ajudando a preservar motores e rolamentos; Baixa necessidade de manutenção e longa durabilidade; Capacidade de transmissão a médias e longas distâncias, não se limitando a polias próximas, como mostram as imagens a seguir. A sequência de imagens abaixo ilustra bem como funcionava a indústria nas suas origens: máquinas interligadas por polias e correias, formando sistemas complexos, mas extremamente funcionais, que possibilitaram o crescimento da produção industrial moderna.
quando ocorre por meio de engate de dentes, ou por correias dentadas.
quando a transmissão é feita utilizando-se o atrito - fricção.
Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian A foto acima tirada do interior da Fábrica Robinson de Cortiça, Portalegre, Portugal, onde um eixo provavelmente ligado a um motor, liga cada máquina operada por uma operária, através de polias e cintas, transferindo o movimento do eixo ligado ao motor a cada máquina. Interior da fábrica - zona de preparação e inspeção de rolhas. Fotografia sem data. Produzida durante a atividade do Estúdio Mário Novais: 1933-1983. Fonte Flickr
A transmissão de movimento por corrente dentada e engrenagem , ou mesmo pelo contato direto entre duas engrenagens , apresenta uma grande vantagem: a eficiência na transferência de movimento, graças ao engate preciso dos dentes . Como mostram as imagens nesta página, a corrente é formada por uma sequência contínua de elos articulados , que se encaixam perfeitamente nos dentes salientes da roda dentada (também chamada de engrenagem). Esse tipo de transmissão é muito comum em motocicletas e bicicletas, por garantir um movimento firme e confiável
James Watt conseguiu relacionar o trabalho realizado por um cavalo de moinho, com a máquina a vapor.
A roda dentada possui um perfil especial em seus dentes, que se ajusta aos elos da corrente. Dessa forma, corrente e roda dentada são obrigadas a se mover juntas , sem escorregamento. A roda dentada ligada ao motor chamada de roda motriz puxa a corrente, e esta, por sua vez, move a segunda roda dentada , chamada de roda movida . No caso da bicicleta , esse sistema é bem visível: o movimento circular da pedalada é transmitido à corrente dentada , que movimenta a catraca e, consequentemente, a roda traseira.
Ao lado, temos um exemplo de corrente de transmissão. É uma série de elos conectados por junções em pinos. Envolve duas ou mais engrenagens ou rodas dentadas.
Engrenagem de uma transmissão manual de carro. Fonte: https://www.gratispng.com/png-od9qu7/
Os dentes das engrenagens se encaixam perfeitamente entre si, permitindo uma transferência precisa do movimento . A forma como esse movimento ocorre — sua velocidade e direção — depende de como as engrenagens estão associadas entre si . Quando utilizamos engrenagens de diâmetros diferentes, como acontece com a coroa e a catraca de uma bicicleta , ocorre uma variação na velocidade de rotação. Isso significa que podemos aumentar ou diminuir a força e a velocidade do sistema, conforme a necessidade do movimento. A seguir, apresentamos uma série de exemplos que mostram o funcionamento de engrenagens e correntes dentadas . Nesses sistemas, a velocidade de rotação está diretamente relacionada ao tamanho das engrenagens e ao número de dentes que cada uma possui.
Correias dentadas em uma moto Ducati Multistrada. Fonte da imagem: https://practicalmoto.com/
Engrenagem em contato direto, engatadas. Pixabay - Vídeos
Engrenagens ligadas por uma corrente dentada.
No esquema acima vemos as catracas ligadas à coroa por uma corrente dentada. imagem Pixabay
Coroa
Vídeo Pixabay
imagem Pixabay
Reprodução/John Deere.
imagem Pixabay
Alguns meninos e meninas eram tão pequenos que tinham que subir na fiação para consertar os fios quebrados e recolocar as bobinas vazias, janeiro de 1909 - Foto dos Arquivos Nacionais dos EUA - Fotógrafo: Hine, Lewis
Cinta
Cinta
Flat belt reversing mechanism - thang010146 - youtube
Friction Wheels - Mechanisms - youtube
Provavelmente, a bicicle- ta, por estar tão presente no nosso cotidiano, é um ótimo exemplo de sistema mecânico que utiliza engrenagens, corren- te dentada, mudanças de mar- cha, entre outros mecanismos. Mas, afinal, o que são exatamen- te as engrenagens ? De forma bastante sim- ples, uma engrenagem é uma roda com dentes ao redor de sua borda. Elas são geralmente usadas em pares ou conjuntos, com o objetivo de transmitir o movimento de rotação de um eixo ( a engrenagem motriz ) para outro eixo (a engrenagem movida )
Bidirectional Escalator Animation - Technical 3d Animation - youtube
Reprodução/John Deere
Nesses sistemas, a esteira exerce a fun- ção de uma cinta , acionada por rolos que funcionam como polias. O esquema abaixo, ainda que simplificado, ajuda a visualizar esse mecanis- mo: uma correia larga, geralmente feita de po- límeros ou borracha , passa por duas ou mais polias. Ao ser acionada por um motor , a polia motriz movimenta a correia, que então trans- porta objetos de diversos formatos e tama- nhos. As esteiras de bagagem nos aeroportos, as esteiras rolantes para transporte de pesso- as, ou mesmo as escadas rolantes , funcionam com base nesse mesmo princípio mecânico . Os vídeos a seguir ilustram bem esses sistemas, e as imagens ajudam a compreender o funcionamento interno dessas máquinas. É importante reforçar que, como mostra- do por exemplo no vídeo da escada rolante, esses sistemas frequentemente utilizam engre- nagens associadas a polias , criando um meca- nismo confiável e eficiente de transmissão e controle do movimento.
Catracas com diferentes raios.
Esteira para malas em aeroportos. Fonte - Videos Pixabay
Esteira para passageiros em aeroportos. Fonte - Videos Pixabay
3.3.c Aplicações da transmissão de movimento
Correia transportadora de minérios, considerada uma correia plana - Flat mining conveyor belt - AScience - Fonte youtube
3.3.d Transmissão de movimento na Física.
Exemplo: Caso o raio da polia A seja o dobro de B, (R A = 2 R B ) o número de voltas da polia B será o dobro da polia A. Se estamos transferindo movimento da polia A para a B, enquanto a polia A der meia volta, a polia B dará uma volta completa. A velocidade de rotação aumenta quando o movimento é transmitido para, uma engrenagem ou polia, de tamanho MENOR.
R2. Duas polias de raios R A = 45 cm e R B = 15 cm estão acopladas entre si por meio de uma correia, como mostra a figura adiante. A polia maior, de R A , gira em torno de seu eixo no intervalo de tempo D t = 5 s para completar uma volta. Supondo que não haja deslizamento entre as polias e a correia, calcule: a) O módulo V da velocidade do ponto P da correia. b) O tempo t que a polia menor leva para dar uma volta completa. Resolução
3.3.f Exercícios resolvidos
a) A velocidade de deslocamento do ponto P, é o mesmo em qualquer ponto na correia. Assim para determinar a velocidade da correia, podemos escolher a polia A ou B, no entanto o intervalo de tempo fornecido é o da polia A, vamos utilizar a polia A.
b) Vamos determinar o período da polia B.
A relação obtida, 3.f A = f B nos indica que a polia maior ao completar uma volta, a pequena por sua vez dará 3 voltas. Veja que esta relação tem a ver com os raios das polias onde R A = 45 cm e R B = 15 cm, ou seja 3 para 1.
R1. Uma cinta funciona solidária com dois cilindros de maiorR 1 = 20 cm e R 2 = 80 cm. Supondo que o cilindro maior tenha uma frequência de rotação f 2 = 30 rpm e movimento em sentido horário: a) Qual o sentido do movimento do cilindro menor? b) Qual é a frequência de rotação f 1 do cilindro menor?
P12. Em uma transmissão de movimento entre duas polias por contato, a velocidade de rotação da polia A ligada a um motor, é a responsável pelo movimento e sua frequência é de 5 000 rpm. Calcule a frequência de rotação da polia (B) que é acionada pela polia A, considerando que os diâmetros são: 40 cm para polia (A) e 10 cm para a polia (B).
R3. (Unicamp 1995) Considere as três engrenagens acopladas simbolizadas na figura a seguir. A engrenagem A tem 50 dentes e gira no sentido horário, indicado na figura, com velocidade angular de 100 rpm (rotação por minuto). A engrenagem B tem 100 dentes e a C tem 20 dentes. a) Qual é o sentido de rotação da engrenagem C ? b) Quanto vale a velocidade tangencial da engrenagem A em dentes/min ? c) Qual é a velocidade angular de rotação (em rpm) da engrenagem B ? Resolução: a) de acordo com a figura abaixo, conseguimos estabelecer o sentido de rotação das engrenagens.
P11. (Fuvest 1981) Uma cinta funciona solidária com dois cilindros de maiorR 1 = 10 cm e R 2 = 50 cm. Supondo que o cilindro maior tenha uma frequência de rotação f 2 = 60 rpm e movimento em sentido horário: a) Qual a frequência de rotação f 1 do cilindro menor ? b) Qual a velocidade linear da cinta?
Resolução: a) De acordo com a figura abaixo, por ser uma cinta, as duas polias giram no mesmo sentido.
b) Vamos determinar a frequência da polia 1. Perceba que o raio da polia (1) é 4 vezes maior que o da polia (2). Conswequentemente a frequência da polia menor terá uma frequência 4 vezes maior que a polia (2).
b) A frequencia f A = 100 rpm, siginifica que ela gira 100 vezes em um único minuto, sendo que cada volta passam 50 dentes. Para determinar a velocidade em dentes por minuto teremos: V = 100 voltas x 50 dentes= 5 000 V = 5000 dentes por minuto
c) A frequencia de rotação de uma engrenagem, depende do raio ou do número de dentes. Se a engrenagem A possui 50 dentes e a B 100 dentes, podemos dizer que a engrenagem B é o dobro da A. Se a frequência de A é 100 rpm, a frequência de B será a metade, ou seja 50 rpm. Veja os cálculos a seguir.
3.3.g Exercícios propostos
A transmissão de movimento pode ser classificada em duas situações; a velocidade linear é a mesma ou a velocidade angular é a mesma.
3.3.h Testes propostos
T3. (Obmep 2008) Os discos A, B, C e D representam polias de diâmetros 8, 4, 6 e 2 cm, respectivamente, unidas por correias que se movimentam sem deslizar. Quando o disco A dá uma volta completa no sentido horário, o que acontece com o disco D? a) Dá 4 voltas no sentido horário b) Dá 3 voltas no sentido horário c) Dá 6 voltas no sentido anti-horário d) Dá 4 voltas no sentido anti-horário e) Dá 3 voltas no sentido anti-horário
T4. (Unesp 2021) Duas polias circulares, I e II, de raios respectivamente iguais a e estão apoiadas sobre uma mesa horizontal e são acopladas como mostra a figura. Na superfície da polia II está desenhada uma seta vermelha, inicialmente na posição indicada. A polia I é fixa na mesa e não gira, mas a polia II pode girar no sentido horário em torno do seu próprio centro e, simultaneamente, em torno do centro da polia I sem perder contato e sem escorregar em relação a ela. Dessa forma, o centro da polia II percorre a trajetória circular tracejada indicada na figura, que mostra uma visão superior das polias. Quando a polia II der uma volta completa em torno de I e retornar à posição inicial indicada na figura, a seta em sua superfície estará na posição:
T1. (Espcex 2020) Duas polias, A e B, ligadas por uma correia inextensível têm raios R A = 60 cm e R B = 20 cm conforme o desenho abaixo. Admitindo que não haja escorregamento da correia e sabendo que a frequência da polia é f A = 30 rpm então a frequência da polia B é a) 10 rpm b) 20 rpm c) 80 rpm d) 90 rpm e) 120 rpm
T2. (Integrado - Medicina 2023) Vários dispositivos que utilizamos usa o esquema de rodas girando em movimento solidário, como por exemplo, o sistema de marchas de uma bicicleta, a máquina de um relógio analógico entre outras. Considere um sistema que utiliza duas rodas dentadas de diâmetros diferentes, que giram solidariamente em movimento circular e uniforme. O diâmetro da roda A é 2 vezes maior que o diâmetro da roda B. Podemos afirmar corretamente: a) A velocidade angular da roda A é igual da roda B. b) A frequência da roda B é duas vezes maior que a frequência da roda A. c) Os períodos das rodas são iguais. d) A roda A possui uma velocidade escalar maior que a roda B, pois seu diâmetro é maior. e) As frequências das rodas são iguais.
T5. (UESPI 2012) A engrenagem da figura a seguir é parte do motor de um automóvel. Os discos 1 e 2, de diâmetros 40 cm e 60 cm, respectivamente, são conectados por uma correia inextensível e giram em movimento circular uniforme. Se a correia não desliza sobre os discos, a razão entre as velocidades angulares dos discos vale a) 1/3 b) 2/3 c) 1 d) 3/2 e) 3
3.3.i Bibliogra https://difference2449.rssing.com/chan-75865239/latest-article23.php https://elektrikportal.com/beygir-gucu-nedir/ Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste GulbenkianSeguir Fábrica Robinson de Cortiça, Portalegre, Portugal Interiores da fábrica - zona de preparação e inspeção de rolhas. Fotografia sem data. Produzida durante a atividade do Estúdio Mário Novais: 1933-1983. https://www.flickr.com/photos/biblarte/22669941388/in/photostream/ 22669941388_5b6c14a902_o.jpg As fotografias são disponibilizadas em formato JPEG com uma resolução de 300 ppi (pontos por polegada). Podem ser reutilizadas e compartilhadas ao abrigo da licença Creative Commons CC BY-NC-ND 4, de acordo com os seguintes termos e condições: atribuição dos créditos, não comercialização e não divulgação de derivações. Se a reutilização das fotografias não estiver coberta pela licença Creative Commons 4.0 deve solicitá-la à Biblioteca de Arte através de formulário próprio [gulbenkian.pt/biblioteca-arte/pedido-de-autorizacao-para-...]. https://www.mecholic.com/2018/10/what-is-chain-drive-advantages.html https://www.abecom.com.br/correntes-industriais/ https://info.designatronics.com/blog/history-of-belts
T13. (UFSCar 2006) Para misturar o concreto, um motor de 3,5 hp tem solidária ao seu eixo uma engrenagem de 8 cm de diâmetro, que se acopla a uma grande cremalheira em forma de anel, com 120 cm de diâmetro, fixa ao redor do tambor misturador. Quando o motor é ligado, seu eixo gira com frequência de 3 Hz. Nestas condições, o casco do misturador dá um giro completo em a) 3 s. b) 5 s. c) 6 s. d) 8 s. e) 9 s.
T17. (Fuvest 1996) Num toca fitas, a fita F do cassete passa em frente da cabeça de leitura C com uma velocidade constante v = 4,80 cm/s. O diâmetro do núcleo dos carretéis vale 2,0 cm. Com a fita completamente enrolada num dos carretéis, o diâmetro externo do rolo de fita vale 5,0 cm. A figura adiante representa a situação em que a fita começa a se desenrolar do carretel A e a se enrolar no núcleo do carretel B. Enquanto a fita é totalmente transferida de A para B, o número de rotações completas por segundos (rps) do carretel A a) varia de 0,32 a 0,80 rps. b) varia de 0,96 a 2,40 rps. c) varia de 1,92 a 4,80 rps. d) permanece igual a 1,92 rps. e) varia de 11,5 a 28,8 rps.
Formas de transmissão de movimento Como ocorre a transmissão Sentido de rotação  A transmissão de movimento neste caso, ocorre devido ao engate entre os dentes das engrenagens. O sentido de rotação das engregens são opostos.   Neste caso as engrenagens transferem o movimento utilisando a corrente como componente intermediário. O sentido de rotação das engrenagens é o mesmo.
eixo do motor
Quarry Bank Mill, às margens do rio Bollin, na vila de Styal, foi fundada por Samuel Greg em 1784 para a fiação de algodão e, na época de sua aposentadoria em 1832, era a maior empresa de fiação de algodão do Reino Unido. O moinho era originalmente movido por uma roda d'água. Durante o século 19, isso foi complementado por motores a vapor.A fábrica é uma das fábricas têxteis mais bem preservadas do período da Revolução Industrial e hoje funciona como um museu da indústria do algodão. © Copyright David Dixon e licenciado para reutilização sob esta licença Creative Commons .
Sala de tecelagem do Boott Cotton Mills Museum, com suas dezenas de teares em funcionamento. Construído na década de 1830, o complexo da fábrica Boott abriga hoje escritórios e o museu que mostra como era a fábrica. Crédito da foto: Michelle Aldredge
eixo do motor
Cinta
Fábrica Addington Railway Workshops, Christchurch - Production - Francis Dutch; 02 May 1898 - Classification black-and-white negatives As Oficinas Ferroviárias de Addington foram uma importante oficina ferroviária estabelecida no subúrbio de Addington, em Christchurch, Nova Zelândia.
O contato do dínamo com a roda da bicicleta é um exemplo de transmissão pelo contato entre dois discos devido ao atrito. As engrenagens precisam se tocar para que o movimento seja transmitido. Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua, convertendo energia mecânica em elétrica Fonte Wikipedia
Dínamo
Região de contato - atrito
É possivel ter uma bicicleta motorizada de baixo custoe baixa potência! O motor ao ser acionado, gira uma polia no formato de um cilindro, quando colocado em contato com o pneu, devido ao atrito entre eles faz com que a roda se movimente sem necessidade de pedalar. Este é um exemplo de polias em contato onde a transmissão de movimento se por contato devido o atrito. Imagem: Company Www.6stores.Tk
Motor
Região de contato - atrito
Concluindo sobre cintas e polias , a figura abaixo nos mostra as duas situações em que polias realizam a transmissão de movimento: quando são colocadas diretamente em contato, ou ligadas por uma cinta ou correia. Tambem indicamos os sentidos de rotação das polias em cada uma destas situações.
Formas de transmissão de movimento Como ocorre a transmissão Sentido de rotação  As polias por contato transmitem o movimento graças ao atrito entre elas. As polias precisam se tocar para que o movimento seja transmitido. O sentido de rotação das polias são opostos.   O movimento de rotação entre as polias é feito atravez de uma correia ou cinta, se baseia no atrito entre a correia e a polia. O sentido de rotação das polias é o mesmo.  Por contato. Por cinta.
Quando a transmissão é por contato, duas possíveis situações . . .
Como a catraca está acoplada à roda traseira, seu movimento rotacional impulsiona a bicicleta para frente . Além disso, os sistemas com corrente e roda dentada permitem mudanças de velocidade de rotação . Isso acontece quando alteramos as marchas da bicicleta, o que na prática modifica o diâmetro da catraca (ou da coroa), alterando a relação de transmissão. Concluindo assim como analisamos anteriormente no caso das cintas e polias a figura abaixo ilustra as duas formas principais pelas quais engrenagens e corrente dentada realizam a transmissão de movimento: Por contato direto entre engrenagens dentadas; Por acoplamento com corrente dentada , conectando duas ou mais rodas dentadas. A figura também destaca os sentidos de rotação das engrenagens em cada uma dessas situações, facilitando a compreensão do funcionamento mecânico desses sistemas.
Sistema simplificado do funcionamento de uma correia para o transporte de produtos ou pessoas, malas, etc.
Escada rolante - Fonte - Vídeos Pixabay
Assim para todos os casos a seguir vale a mesma ideia, generalizando:
A figura ao lado mostra um sistema simples acionado por uma cinta (ou correia) . As polias A e B, cada uma com seu respectivo raio, estão conectadas por meio de uma cinta que não escorrega em relação às superfícies das polias. A polia A , de raio maior, está posicionada à esquerda, enquanto a polia B , de raio menor, encontra-se à direita. Ambas giram no sentido horário , sendo acionadas por uma única correia, o que nos permite relacionar o movimento das duas polias por meio das propriedades da transmissão por correia. Assumindo que não deslizamento , a velocidade da correia permanece constante ao longo de todo o seu percurso. Caso contrário, haveria acúmulo ou estiramento da correia em certos pontos, o que comprometeria a eficiência do sistema. Sendo assim, a velocidade linear da correia será i gual à velocidade tangencial na borda de cada uma das polias. no caso das engrenagens, mostrado na figura ao lado, temos a engrenagem A e a engrenagem B , com raios distintos, que se engrenam diretamente através do contato entre seus dentes. Ambas estão em rotação, e o movimento dos dentes no ponto de contato pode ser usado para relacionar suas velocidades angulares. É importante destacar que, no ponto de contato, os dentes de ambas as engrenagens se movem com a mesma velocidade linear . Se isso não ocorresse, haveria um deslizamento entre os dentes, o que causaria falhas mecânicas. Assim, podemos afirmar: A velocidade linear dos dentes no ponto de contato entre as engrenagens é a mesma para ambas. Essa condição é fundamental para garantir o engrenamento perfeito e a transmissão adequada do movimento entre as duas engrenagens.
Da relação proposta, podemos chegar a uma expressão que relaciona raio com a frequencia em cada situação acima.
3.3.a O surgimento da máquina à vapor
Este mapa conceitual apresenta uma visão geral dos exemplos e conceitos vistos nesta página, ele se apresenta na forma de um conjunto de proposições interconectadas. O significado de qualquer conceito é a soma de todas as ligações que contêm o conceito. Para "ler" o mapa conceitual, comece pelo quadro Transmissão de movimento circular, e vá até os itens mais específicos e os exemplos nas partes mais externas.
3.3.e Mapa conceitual
Procure fazer o teu mapa conceitual, vai te ajudar a organizar os conceitos desta lição.
Ao observar o trabalho que os cavalos realizavam como girar moinhos ou puxar cargas de carvão em minas Watt chegou a um valor médio de força, que deu origem à unidade conhecida como cavalo-vapor (HP - horsepower). Essa medida permitia mostrar, de forma prática, o quanto uma máquina podia realizar em comparação ao esforço de um cavalo. Com esse raciocínio simples e prático, Watt conseguiu demonstrar as vantagens da melhoria
que ele havia introduzido na máquina à vapor, mostrando que uma máquina a vapor podia substituir vários cavalos , com mais eficiência e menor custo a longo prazo. Esse avanço foi fundamental para o crescimento da indústria, onde os motores passaram a ser essenciais.
Existem inúmeros casos em que, no funcionamento de uma máquina , não encontramos apenas um único tipo de sistema de transmissão de movimento . Em muitos mecanismos industriais, estão presentes correias dentadas, engrenagens, polias conectadas e correias comuns , todas trabalhando em conjunto. Na indústria, mineração e até mesmo em aeroportos , um exemplo comum dessa combinação de sistemas pode ser visto nas esteiras transportadoras, utilizadas para movimentar produtos, bagagens, pessoas ou minérios.
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